segunda-feira, 29 de maio de 2006
às
14:15
14:15
António Luís
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F-16BM, s/n 15138 - (c) A. Luís
Tive, recentemente, oportunidade de visitar as Esquadras que operam o F-16, particularmente a Esquadra 301 - Jaguares, numa visita superiormente guiada pelo respectivo comandante, Maj Pilav Honrado.
Nela tive a possibilidade de me inteirar do avançar das operações com o F-16 MLU e de como existe um clima de optimismo relativamente a todo este intrincado processo.
Para além do número de aparelhos já disponíveis e a prazo desejáveis, a esquadra prepara-se para receber novos equipamentos que farão dela, eventualmente, a "ponta-de-lança" das esquadras de combate da FAP.
A par disso, também tive oportunidade de verificar que a Esquadra 201 - Falcões se encontra a operar em pleno e que se prepara também, a prazo, para poder operar com aviões F-16 MLU.
Será interessante verificar a saudável "rivalidade" entre as duas esquadras, sendo que elas serão sempre uma importante "montra do país" no exterior e contribuirão, certamente, para que nós portugueses nos possamos orgulhar de ter duas esquadras em plena acção, prontas para tudo e nas quais depositamos o orgulho de ser portugês, facto que se reveste de enorme importância, numa altura em que a nossa colectiva auto-estima anda, digamos, um pouco "em vôo rasante"...
sexta-feira, 26 de maio de 2006
às
12:55
12:55
António Luís
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F-16BM - (c) A. Luís Monte Real é uma espécie de "lugar sagrado" para mim que gosto de aviões.
Desde os tempos do A-7P até hoje, dias dos Falcões e Jaguares, que voam F-16 OCU e F-16MLU, é sempre bom voltar lá.
terça-feira, 23 de maio de 2006
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18:50
18:50
António Luís
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LM F-16B s/n 15118 (c) A. Luís A minha paixão pelos aviões é alimentada, também e muito, pelo modelismo estático.
Neste momento estou em fase de acabamentos de um F-16B na escala 1/72, o s/n 15118, exactamente na configuração que esta foto revela. A par disso, estou a construir também um weather shelter para o abrigar, em tudo semelhante aos existentes em Monte Real.
Faço modelismo há mais de 20 anos e hoje, passado este tempo sobre o primeiro modelo, muita coisa mudou no modo e no rigor com que os construo e pinto. Só um pormenor se mantém. Pinto sempre a pincel.
Fica a promessa de que quando terminar o modelo, publicarei algumas fotografias.
sábado, 20 de maio de 2006
às
22:45
22:45
António Luís
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Concorde -
Sabedor da minha "queda" para os aviões, um familiar ofereceu-me um kitt/brinquedo do Concorde, teria eu uns 5 ou 6 anos.
Cheguei a dormir com ele, tal era o contentamento que sentia.
A paixão começou, como já contei, com uma passagem de F-86, que teve as consequências já aludidas. Mas o rumo virou-se para a aviação civil. Alguns familiares emigraram e umas quantas vezes fui ao aeroporto levá-los e recebê-los. Na véspera mal dormia, tal era a excitação de ir ver os aviões.
Conhecia todos os Boeing que equipavam então a TAP e tinha um grande "fraco" pelo Boeing 727. Digamos que até aos 10/11 anos, altura em que o A-7P apareceu em cena, foi a aviação civil que alimentou a fogueira, ao ponto de, ainda hoje, não conseguir ficar indiferente ao um Airbus, Boeing ou qualquer aeronave civil, grande ou pequena.
Mas de facto, foi a partir do A-7P que paixão pela aviação militar me tomou definitivamente.
(continua)
quinta-feira, 18 de maio de 2006
às
18:23
18:23
António Luís
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T-38 - Foto: Jorge Ruivo - airliners.net -
Durante bastante tempo vivi com a ideia de que o T-38 era um Fiat...
Um familiar meu, que esteve no ultramar e que por força das circunstâncias da guerra se familiarizou com o termo "Fiat", sabendo da minha paixão pelos aviões e querendo ajudar-me a descobrir os seus nomes, afirmava que por serem brancos, os T-38 eram os Fiat.
Como é sabido, alguns Fiat G-91 R4 que serviram no ultramar ostentaram pintura branca/acinzentada e safaram muitos soldados com o seu poder de fogo.
A imagem do G-91 branco e rápido sobre as árvores ficou forte.
Quando um T-38 passava sobre a nossa aldeia, perto de Coimbra, esse meu tio quase saltava de alegria e afirmava numa convicção forte e orgulhosa, que eram os "Fiat". "Grandes máquinas!" - dizia ele.
Algum tempo mais tarde, foi a minha vez de lhe explicar que afinal, os esbeltos T-38, simples aviões de treino e sem armas, não eram os "Fiat".
Ele, inicialmente com alguma desconfiança (o novato do sobrinho a ensinar-lhe uma coisa daquelas...) lá aceitou e por imagens, percebeu o engano.
quarta-feira, 17 de maio de 2006
às
18:53
18:53
António Luís
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A-7P s/n 15524 - (c) A. Luís -
Este avião, que hoje está junto à Porta d'Armas da BA5, foi também um dos que chegou ao fim da frota, juntamente com o 15509 do post anterior.
Esta fotografia, obtida Dezembro de 1997 numa das "raquetes" da Esq. 304, ilustra a chegada de uma missão, já com avião pronto para ser reabastecido.
Porém, a chegada foi atribulada. Vinha aos comandos deste aparelho o MAJ PILAV Elvas, que viria a comandar a 304 pouco tempo depois. O Maj Elvas ficou cerca de 15 minutos dentro do avião, com o motor em marcha e depois disso, conversou demoradamente com o crew chief sobre o vôo. Ao que parece surgiram alguns problemas que o piloto teve de enfrentar em pleno ar, que não tendo sido graves, tornaram o vôo muito desconfortável, ao ponto do Maj Elvas se apresentar exausto no final da missão.
Note-se o bordo de ataque e a entrada de ar com a tinta arrancada e o metal à vista.
Pouco tempo depois, viria a fotografar este aparelho, repintado e plenamente operacional.
terça-feira, 16 de maio de 2006
às
20:49
20:49
António Luís
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(c) A. Luís - Junho96 - A-7P s/n 15509 -
O A-7P é um dos aviões que mais será "escrito" neste blog.
É o avião com que cresci. Apesar de nunca nele ter voado, há muitas histórias que vivi em que ele entra de alguma forma.
Este da foto, foi um dos 6 a resistir à lenta agonia da frota Corsair II.
Esta foto foi tirada na antiga placa da Esquadra 304 - Magníficos, situada onde é hoje a Porta de Armas da BA5.
Fazia parte de um grupo de 4 aparelhos que tinha acabado de aterrar. O 15515, 15509, 15531 e 15506.
Este último, nessa manhã, abortou a descolagem, mesmo antes de inicar a corrida na Pista 01, com a famosa "fuga hidráulica".
Eram tempos interessantes, onde por vezes as missões estavam revestidas de algumas peripécias. Mas eram essas "aventuras" que davam magia a cada vôo do A-7P.
segunda-feira, 15 de maio de 2006
às
19:40
19:40
António Luís
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F-86 - "5320" -
Foto: Jorge Miguel - Airliners.netA paixão pelos aviões obrigava-me a isto.
Escrever, quando assim o entender, sobre aviões.
Histórias deles e com eles.
Aos 3 anos, um F-86 fez-me dar uma valente queda, rachar a cabeça, deitar umas lágrimas, mas ter, ao mesmo tempo, a enorme alegria de ter podido ver e ouvir, entre a dor e o êxtase, o velho Sabre a rasgar os céus da aldeia.
Posso afirmar que tudo começou assim, de forma algo "violenta". Tão violenta que ainda tenho as marcas na cabeça.
A da rachadela e a "pancada" pelos aviões.
Benvindos a este blog!
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