Tenho a impressão que nesse dia não dormi depois de ter visto no Telejornal a chegada dos aviões a Lisboa. A televisão lá de casa ainda era a preto e branco. Eu não sabia como eram as cores do A-7P.
Foi nesse dia que a paixão descambou, definitivamente, para o A-7P e a aviação militar.
A partir daí, cada vez que um A-7P passava à vista da minha aldeia, entre Penacova e Coimbra, era o delírio. Chegava a tremer de emoção.
O característico rasto de fumo dos A-7P fazia com que os adivinhasse ainda mal os via.
Desde essa altura que me dediquei àquele avião, quase como a uma religião. Os meus cadernos da escola começaram a ficar cheios de (tentativas) de desenhos do A-7P, sempre com o rasto de fumo para marcar a presença.
Assim que tenha oportunidade, partilharei com vocês esses desenhos, que sendo "toscos" revelam bem a "pancada" que te acertou em cheio.
Esta foto foi das primeiras que obtive do A-7P, mas numa versão a preto e branco. Trata-se de uma das fotografias "oficiais" da Vought, que foi semeada por revistas e jornais, visando ilustrar a versão portuguesa do SLUF.
(continua)
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