domingo, 31 de dezembro de 2006
às
10:35
10:35
António Luís
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O "Pássaro de Ferro" deseja a todos os seus leitores e amigos votos de um Excelente Ano de 2007!
Que seja um ano repleto de sucessos pessoais, em todos os domínios e que tenha, à mistura, muitos aviões para podermos admirar!
Uma vez mais, aqui fica a especial referência a pessoal em QRA - Monte Real, que passará o ano junto dos aviões, no cumprimento da sua missão de "guardiões" dos céus nacionais, bem como a todos os militares e civis que, de algum modo e por todo o país, acabarão e começarão o ano em serviço nas mais diversas missões e tarefas!
quarta-feira, 27 de dezembro de 2006
às
23:55
23:55
António Luís
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Crédito das fotos: airliners.net/Rich Lynn, desconhecido e David Longstreath Bem sei que o "Pássaro de Ferro" já vai um pouco atrasado, mas a saída de cena do F-14 Tomcat é uma perda enorme para a aviação militar mundial.
A par do F-15 e do F-16, tavlez seja o avião de combate ocidental mais famoso e com mais admiradores.
Desde os tempos do "Top Gun" que ficou ainda mais célebre e mediático.
Toda a "geração Top Gun" sonhou com ele e com as "habilidades" que "Maverick" e companhia imortalizaram no filme... Incluindo a mota e a namorada. Suores frios a dividir entre paixões!
No decano da operação do F-14, fica a certeza de que a sua história é rica e imensa. Na guerra e na paz.
Pessoalmente e com alguma mágoa o escrevo, foi dos poucos aviões/caças da minha geração que me faltou tocar e ver ao vivo...
...O "felino" descansa agora das árduas caçadas de muitos anos.
Nós ficamos com a saudade!
domingo, 24 de dezembro de 2006
às
12:30
12:30
António Luís
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Descolagem da parelha QRA
F-16A em QRA Fotos: A. Luís
O "Pássaro de Ferro", deseja Boas Festas aos seus leitores e colaboradores.
Fica também uma especial referência ao pessoal de Alerta em Monte Real, cujo Natal será junto dos aviões, guardando os céus de Portugal.
sexta-feira, 22 de dezembro de 2006
às
16:58
Já agora para quem gosta do A-7 saiu na Squadron Signal da autoria do Lou Drendel um walkaround sobre este aparelho.
às
16:28
16:28
Anónimo
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O comentário do Paulo Mata sobre o Draken fez-me lembrar uma história de contornos semelhantes que se passou comigo em 1987. Na altura durante uma visita ao Mosteiro da Batalha, assisti à passagem de um A-7P Corsair proveniente de Monte Real. Quando vi o avião passar julguei realmente que se tratava de um A-7P Corsair, pois já tinha visto fotos do aparelho lá fora, mas como não sabia se tínhamos este tipo de avião, fiquei na dúvida. Na verdade, já tinha em tempos lido sobre um tal "A-7", mas nunca associei uma coisa à outra. Fiquei mesmo na dúvida e muito perplexo. Só mais tarde quando recebi o número dos Aviões de Guerra correspondente ao A-7 é que descobri que realmente Portugal tinha o A-7.
quinta-feira, 21 de dezembro de 2006
às
12:55
12:55
António Luís
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A primeira vez que voei foi em 13 de Março de 1991.
Uma viagem que me levou de Lisboa à Madeira, onde fui cumprir um ano de serviço militar na Marinha de Guerra.
Voei num Boeing 737-200.
Escusado será dizer que toda a viagem decorreu comigo atento a todos os pormenores, desde que vi o avião até deixar de o ver, já em solo insular.
Eu sabia que a pista da Madeira era, naquela altura, curta e muito "especial".
Lembro-me ir à janela, do lado direito do avião e quando este iniciou a volta para aterrar na pista, no sentido Santa Cruz - Machico, ter comentado de mim para comigo:
"- Caramba, isto vai aterra naquele pequeno pedaço de estrada?"
Aterrou, claro! Impecavelmente e tudo tremeu quando os inversores de impulso do "velho" 737-200 foram activados pelo piloto.
Aquilo, para mim, foi estupendo, tal como foi aquele ano na Ilha da Madeira que, uns meses mais tarde me proporcionou um vôo em C-130 Hércules, que um dia destes vos contarei.
sábado, 16 de dezembro de 2006
às
22:10
22:10
António Luís
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A operação de um meio aéreo é complexa.
Não basta ser avião para, apenas pelo epíteto, poder voar.
Quando se tem o privilégio de acompanhar a vida de uma esquadra de vôo como a 304 -Magníficos e a 201 - Falcões, e muito antes do gosto de ver os aviões a rasgar os céus, é sempre (muito) interessante pode vê-los em terra a prepararem-se para voar.
A foto do A-7P, o "meu" 15521, apresenta o belo SLUF em testes de motor, com a obrigatória protecção anti-objectos sugáveis (FOD). Uma magnífica fotografia (obtida em Maio de 1998 numa 'raquete' da 304) do Paulo "Wildething 07" Mata, meu companheiro de aventuras aeronáuticas.
A do F-16, o 15107, apresenta um cenário idêntico ao do A-7P. O avião estava de motor desligado mas havia estado em testes pouco antes, num dos velhos shelter´s da Alfa 1 e foi obtida, também pelo mesmo autor, em Agosto de 2001.
Qualquer das fotos dá corpo à ideia de que a segurança em vôo é palavra de ordem, por muitos imprevistos que possam acontecer.
Mecânicos e pilotos participam nessa tarefa e, sobretudo aos primeiros, deverá ser reconhecida a sua primordial importância!
O "Pássaro de Ferro" cá está para lhes render uma justa homenagem.
sábado, 9 de dezembro de 2006
às
18:46
18:46
António Luís
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F16XL ---------------------------------------------- Saab Draken
Decorria o ano de 1988 e vinha eu da Escola Secundária (que agora penso chamar-se Terceiro Ciclo…) pela hora de almoço, quando no espaço entre as duas serras que ladeiam a estrada, vejo rasgarem os céus duas estranhas, para não dizer inéditas silhuetas: camuflagem escura (verde ou cinzento - o dia também não ajudava nesse particular), nariz pontiagudo e o mais estranho de tudo, asas em duplo delta!
Seguidamente surgiram mais duas silhuetas, essas já bem mais familiares, embora sempre motivo de grande entusiasmo, de dois robustos A-7P Corsair II.
Mas as duas primeiras figuras seriam motivo de cuidada análise.
Como alguns se lembrarão, em 88 do século passado eram ainda editados semanalmente os fascículos da excelente (a até aos dias de hoje, quiçá inultrapassada) enciclopédia de aviação militar da editora Nova Cultural, “Aviões de Guerra”. Nessa altura falava-se também já, que o Governo português estaria a analisar sucessores para os há muito tempo extintos F-86F. Falava-se em F-5, F-20 ou uma versão avançada do F-16. Ora, o F-16XL (versão experimental com área alar significativamente aumentada) assentava que nem uma luva na silhueta que tinha visto. Dito e feito que Portugal andava a experimentar o F-16XL.
Só quando meses mais tarde na “Mais Alto” vi a notícia de um Squadron Exchange com os RF-35 Draken da Força Aérea Dinamarquesa, me apercebi que o duplo delta não pertencia à tão desejada versão avançada do F-16, mas a esses estranhos (e improváveis) dragões voadores da Saab.
Os “Aviões de Guerra” ainda não tinham editado o fascículo a eles dedicado. E os F-16 que chegariam a Portugal seis anos mais tarde, não foram nenhuma versão avançada.
Paulo "Wildething 07" Mata
quinta-feira, 7 de dezembro de 2006
às
16:30
16:30
António Luís
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SA-330 Puma - Foto: Luís Proença É o lema de uma vida que ficará para sempre associado aos “velhinhos” Puma. Foram cerca de 5 mil vidas salvas pelos Puma em missões de busca e salvamento, uma das mais meritórias missões que a Força Aérea Portuguesa presta à sociedade civil.
No passado dia 30 de Novembro encerrou-se mais um capítulo na já longa história da Força Aérea Portuguesa com a despedida dos Puma depois de 36 anos de serviço e 70 000 horas de voo nos céus portugueses e africanos.
Aqui fica a singela homenagem aos homens e mulheres, que ao longo destes anos, enquanto tripulantes dos já saudosos Puma, muitas vezes em condições difíceis, fizeram com que a vida de outros estivesse em primeiro lugar. Segundo as palavras de um deles, a recompensa "é sempre o olhar que nos dirigem", e é isso o que os faz ter orgulho na divisa que ostentam: "Para que os outros vivam".
Luís Proença
quarta-feira, 6 de dezembro de 2006
às
17:35
17:35
António Luís
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Relato e comentário ao acidente de 4 de Dezembro de 1989.Fonte: Semanário "O Jornal", via Charlie"07" Golf
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Agradeço ao Charlie "07" Golf e ao Cmte Carlos Schmidt a informação. Foi o TenCor Pilav Joaquim Augusto Soares que perdeu a vida aos comandos do A-7P 5510.
Na imagem apensa, a notícia de "O Jornal", que me foi facultada pelo sempre atento e pronto Charlie "07" Golf.
terça-feira, 5 de dezembro de 2006
às
22:50
22:50
António Luís
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LTV A-7P Corsair II - 5510 - em 16 de Junho de 1985, (BA5) - Foto: Jorge Ruivo via Airliners.net Neste dia, estava na minha aldeia, no pátio da minha casa. O dia apresentava-se cinzento, com um tecto de nuvens baixas e vento fraco.
De repente, surge o típico som de um A-7P a cruzar o céu. Um barulho que já naqueles dias saberia identificar se uns olhos vendados me impedissem de ver a sua fonte. Rapidamente o captei com o olhar pois vinha praticamente à vertical da minha casa, a uns 500 pés de altitude. Reparei que tinha ainda o primeiro esquema de pintura, com o cinza-claro nas superficies inferiores.
Vinha relativamente "devagar" e do bocal de exaustão saía um fumo negro e característico que o identificava a muitas milhas de distância.
Por aqueles dias, os admiradores do A-7P (que talvez deles eu fosse o maior) viviam apreensivos dado o elevado número de acidentes já ocorridos com o SLUF. Ao ver passar aquele A-7P, um frio arrepio me tomou de assalto. Eram já 4 da tarde e a noite batia à porta do céu. Estranhei aquele vôo solitário, lento e baixo.
Naquele dia, mais tarde, no Telejornal, a notícia de abertura falava na "queda de mais um A-7P", desta vez em Vila Viçosa, infelizmente com a perda do piloto.
O avião que se perdeu foi o 5510. Não sei como se chamava o piloto (peço ajuda a quem souber...) mas sei que aquele avião que vi passar não foi o que se perdeu. Na altura da perda do 5510, o seu esquema de camuflagem era já o wrap around integral e o que vi era de pintura original. Novo arrepio de toma de assalto. Lembro-me bem de durante uns dias ter sentido a perda do homem, que eu não conhecia, e do avião.
Volvidos estes 17 anos, aqui lhe presto a minha homenagem através deste testemunho real e que a minha memória carregará para sempre!
sexta-feira, 1 de dezembro de 2006
às
18:50
18:50
António Luís
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Não posso dizer que sou um Spotter praticante.
Já fiz umas incursões, umas tentativas e já percebi, por isso, o gosto que esta actividade desperta em quem gosta de aviões.
As duas fotos deste post foram tiradas por mim junto à Base Aérea de Monte Real, há cerca de um ano e são de puro spotting.
A máquina e os meios técnicos não ajudam, a habilidade (pouca) do fotógrafo também não, mas são imagens que, de uma maneira bem real, demonstram a verdadeira essencia do spotting.
Obtenção de imagens, o registo das matrículas dos aviões e/ou a observação simples do movimento das aeronaves.
Relativamente às fotos apensas, o F-16 que se vê no taxiway para a pista 19 é o 15121, ainda a cheirar a novo.
A parelha que faz o seu low aproach à base é constituida pelo 15103, líder e o 15106 como asa.
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