Cumpri o meu serviço militar obrigatório na Marinha. Por esse facto, tive a oportunidade de conhecer diversos navios, desde as fragatas classe "Vasco da Gama", à classe "João Belo", passando pelas corvetas, navios patrulha e, claro, os submarinos.
Estes últimos sempre me fascinaram, não só pelo seu aspecto, mas pelo facto de navegarem debaixo de água, longe dos olhares e da curiosidade...
Como sou "filho" da "guerra fria", nela os submarinos tiveram um papel muito importante e no jogo do gato e do rato que EUA e a então URSS levavam a efeito, a presença dos submarinos nucleares, sempre em parte "incerta!, era um dado nada despiciendo, pelo que os aviões do tipo/função do P-3P eram muito importantes...
Por isso, a entrada dos P-3P na Força Aérea foi por mim muito bem aceite e pelo facto de ser um avião que poucas vezes via em vôo (vivia/vivo a 45 km do mar), sempre se "embrulhou" nalgum "mistério".
Lembro-me bem de ter sentido um arrepio na espinha quando vi e toquei e visitei um pela primeira vez, algures no NTM87, no Montijo. Terminologia como "torpedo" ou "sonar" sempre me pareceram coisas "cheias de mistério", porque os submarinos, em si, e pelo facto de sulcarem o fundo dos mares, parecem absorver para o seu casco e interior, todo o "ignoto ambiente" submarino...
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