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Ora, a partir desse momento e durante cerca de 15 a 20 minutos, os meus olhos cravaram-se no céu, borrifando-se, obviamente, para o cortejo.
O Corsair II evoluia em circulos e a sua trajectória incluia algumas descidas e subidas, algures entre os 3 e os 6 mil pés.
Como está bom de ver, as pessoas à minha volta comentavam tão invulgar acontecimento.
O ruído do cortejo era abafado pelo rugir do TF-30 do A-7P e ouvia-se de tudo...
Retenho um comentário de uma espectadora do cortejo que achei particularmente imaginativo. Dizia ela que o avião andava a tirar fotografias ao cortejo e que, daí a uns dias, as fotos poderiam ser vistas numa das casas de fotografia da baixa de Coimbra.
Eu, naquela altura com 20 anos, não contive um sorriso de "espanto", tudo isto enquanto observava extasiado a evolução do Corsair II.
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Crédito das fotos: Esquerda - Ian Powell; Direita - Paulo Mata,
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