É um livro à volta do Rafale e do contexto político sobre a sua origem e sobre a sua história. Portanto, para quem quiser conhecer a história por trás do avião.
quinta-feira, 21 de junho de 2007
Mirage F1
às 14:33
14:33
Jose Matos
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Até há pouco tempo não havia muita literatura sobre este avião. Faltava mesmo uma obra de fundo sobre o Mirage F1. Estes dois livros do Fréderic Lert, são duas opções interessantes para quem quer ter duas obras simples e resumidas sobre este aparelho. Ou seja, não são livros aprofundados, mas sim livros que pretendem fazer uma apresentação sumária do avião com boas ilustrações e com os dados essenciais. O 1º volume retrata os Mirage F1C e B que estiveram ao serviço da força aérea francesa.
O 2º volume aborda os F1 de exportação e também a versão de reconhecimento deste caça francês. É óbvio que para leituras mais profundas quem tiver interesse tem uma outra obra mais desenvolvida sobre este aparelho, também dividida em dois volumes. Esta sim, uma obra de referência que fazia falta há muito tempo. Só que é preciso levar também em linha de conta o preço deste tipo de literatura. É que as obras de referência não são baratas, enquanto que no caso dos dois volumes aqui ilustrados, conseguimos por um preço acessível ter uma obra que mostra o essencial sobre este avião. Portanto, para o leitor que não é muito exigente e quer gastar pouco dinheiro, aqui está uma boa sugestão
terça-feira, 19 de junho de 2007
MEMÓRIA DA GUERRA
terça-feira, 19 de junho de 2007 às 14:13
14:13
Jose Matos
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Estive há dias a rever um trabalho de um amigo americano. Uma coisa técnica sobre o uso de mísseis terra-ar na Guiné, na fase final da guerra colonial. E enquanto revia aquilo a ver se tudo batia certo, viajava no tempo e lembrava-me de todo aquele período colonial e de todos aqueles que passaram por lá. E lembrava-me de tanta gente nova que caiu na Guiné e que lá ficou. Ou dos que voltaram estropiados. Ou dos que ainda sonham com aquilo. Os que não conseguem dormir sem sonhar com a guerra. E de toda aquela geração nascida nos anos 40 e mesmo 50, que passou por lá e que ficou marcada para toda a vida. Que o Estado mandou para a guerra sem apelo, nem agravo. E lembrei-me do medo e da incerteza desta gente naquele tempo. Do medo de lá ficar. De nunca mais voltar. Não era fácil. Nunca foi fácil. E lembrei-me também da sorte que as gerações mais novas tiveram de nunca passar por lá. E da falta de memória. Porque hoje, já ninguém se lembra. A não ser quem lá esteve.
domingo, 17 de junho de 2007
A ESTÉTICA APLICADA AO VIPER 15117
domingo, 17 de junho de 2007 às 01:10
01:10
António Luís
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F-16A 15117 fotografado em Maio de 2006 - (c) A. Luís
Actualmente, na era do F-16, nós, os aficionados pela causa do ar e cultores do Viper, confrontados com a perspectiva de os observar, interrogamo-nos sobre como se apresentam os nossos olhos os aviões.
O F-16 tem, relativamente ao anterior inquilino de Monte Real, a vantagem de se poder apresentar de diversas formas, qualquer delas reveladoras de "um avião diferente".
O F-16 tem, relativamente ao anterior inquilino de Monte Real, a vantagem de se poder apresentar de diversas formas, qualquer delas reveladoras de "um avião diferente".
Nas imagens apensas, surge o 15117 em configuração "limpa" ou, como também se diz, "interno" e numa outra com wing galons de 370.
Também já o encontrei com centre line.
Sendo a minha formação académica na área das artes, é sempre interessante verificar como os elementos menores, conjugados com a forma principal, a condicionam tão marcadamente, fazendo quase crer que se tratam de objectos diferentes quando, na verdade, são o mesmo.
A estética é uma noção presente em tudo o que nos rodeia e é, sempre, demasiado subjectiva, para ser estancada entre determinados parâmetros, pese embora eles existam em teoria.
Neste caso dos aviões e perante a forma como cada um os admira, não se pode falar de estética, mas de estéticas.
Só por isso, como objecto de arte, o avião é sempre belo, (e repare-se que existe o feio belo) apresente-se ele como se apresentar!
O F-16, sendo efectivamente um avião belo (diria mesmo um belo avião belo) evidentemente, não foge a essa regra. Confirma-a!
quarta-feira, 13 de junho de 2007
OS HUEY QUE AFINAL NÃO ERAM
quarta-feira, 13 de junho de 2007 às 22:28
22:28
Paulo Mata
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No passado dia 2, tive oportunidade de presenciar uma exibição aeronaval em Gijon, Espanha.
Uma das aeronaves participantes era o Agusta Bell 212, irmão mais novo do UH-1 Huey, celebrizado em centenas de filmes sobre o Vietname.
E se não tivermos em conta que um tem dois motores enquanto o outro apenas possuía um, até nos podemos imaginar nesses cenários dos confins asiáticos por onde passaram largos anos.
Ainda assim posso garantir que o som é perfeitamente igual ao que temos nos ouvidos de todos esses filmes que vimos.
Melhor até, porque com duas turbinas é estereo.
sábado, 2 de junho de 2007
A-7P NA NORUEGA
sábado, 2 de junho de 2007 às 00:05
00:05
António Luís
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Convido todos os A-7Ólicos (e não só) a ver este vídeo de 1.17 minutos.
Trata-se de uma exibição de performance protagonizada por uma parelha de A-7P, em Gardermoen, na Noruega, , algures em 1994.
Perdoem-me o eventual exagero, mas um arrepio de emoção tomou-me de assalto quando o descobri e vi...
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