É uma pequena colecção. Uma pequena colecção de aviões de combate que está em exposição no Instituto da Juventude em Aveiro. Os aviões são meus e é a primeira vez que participo em tal coisa. Penso que não será a última. Conheço cada máquina que ali está. Máquinas de morte e de devastação. Mas para além da guerra, possuem obviamente uma beleza estranha. São essencialmente projectos de engenharia e de alta tecnologia criados para matar. Conheço cada um pelo nome, pela história, pela capacidade, pela perfomance. Sei do que são capazes. E estão ali para lembrar isso. Para lembrar de que somos capazes de criar armas impressionantes. De que sempre fomos bons na arte da guerra. Mas na vitrina parecem inofensivos. São apenas máquinas afiladas. Máquinas capazes de conquistar o ar. De voar lá em cima, no azul intenso e rarefeito.
segunda-feira, 27 de agosto de 2007
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1 Comentários:
Obrigado, Zé!
E como são cheias de substância e sentido as tuas palavras.
Excelente texto!
Abraço.
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