As comemorações dos 36 anos da FAP ocorreram aqui em Coimbra, culminando num festival aéreo no Aeródromo de Cernache, nos arredores da cidade.
Foram 10 dias intensos em que perdi a conta às vezes que visitei a exposição, que tinha as atracções do costume, incluindo um Fiat G-91 e um AL-III ao vivo e a cores.
Mas o festival era o prato mais apetecido.
Desgraçadamente, reinava em mim grande apreensão, pois sabia que a estrela principal, o "meu" A-7P poderia falhar, já que um ou dois meses antes, a frota de A-7P chegou a estar parada devido a problemas complicados nos motores. Eu sabia disso.
Contudo, no dia do festival, lá apareceram os A-7P, lançando um mass atack à pista do aeródromo e, depois disso, exibições de performance de um T-33, Fiat G-91, entre outros, até que chegou um A-7P, poderoso, que me gelou de emoção, tal era a atitude e a garra da sua exibição.
Se não me engano, estava aos seus comandos, o MAJ PILAV Guerra. Pelo menos, recordo-me de ter ouvido essa menção na aparelhagem sonora instalada junto do público, imenso, que assistia ao festival.
Foi uma exibição a solo. Alguns anos depois, as exibições de A-7P passaram a fazer-se em parelha, como aliás a foto documenta, relativamente a um festival em Alconbury, Inglaterra, no início dos anos 90.
Foram 10 dias intensos em que perdi a conta às vezes que visitei a exposição, que tinha as atracções do costume, incluindo um Fiat G-91 e um AL-III ao vivo e a cores.
Mas o festival era o prato mais apetecido.
Desgraçadamente, reinava em mim grande apreensão, pois sabia que a estrela principal, o "meu" A-7P poderia falhar, já que um ou dois meses antes, a frota de A-7P chegou a estar parada devido a problemas complicados nos motores. Eu sabia disso.
Contudo, no dia do festival, lá apareceram os A-7P, lançando um mass atack à pista do aeródromo e, depois disso, exibições de performance de um T-33, Fiat G-91, entre outros, até que chegou um A-7P, poderoso, que me gelou de emoção, tal era a atitude e a garra da sua exibição.
Se não me engano, estava aos seus comandos, o MAJ PILAV Guerra. Pelo menos, recordo-me de ter ouvido essa menção na aparelhagem sonora instalada junto do público, imenso, que assistia ao festival.
Foi uma exibição a solo. Alguns anos depois, as exibições de A-7P passaram a fazer-se em parelha, como aliás a foto documenta, relativamente a um festival em Alconbury, Inglaterra, no início dos anos 90.
2 Comentários:
Recentemente descobri este blog e hoje - invadido pela nostalgia - decidi deixar um comentário porque apetece-me dar-lhe os parabéns pela paixão e dedicação que revela. Eu cresci apaixonado pelas passagens e aproximações dos G91 da BA6 e essa paixão mantém-se, pois claro. no Tiger Meet de 87 entre muitas emoções e memórias retenho um mass attack protagonizado pelos A7. experiências sempre únicas! mais uma vez parabéns pelo excelente trabalho de história, dedicação e conhecimento que apresenta aqui.
Em 1988, estava eu no final do meu ano de caloiro em Coimbra,e a FAP veio festejar o seu 36º aniversário à cidade. Foram tempos fantásticos e esse festival de Cernache, para um madeirense - que, até aí, raramente tinha visto aviação militar ao vivo - foi algo que ficou gravado na memória. O combat insertion dos C-130 e C-212, a passagem supersónica do T-38 e o mass-attack dos A-7s...inesquecível!
Habituei-me, ao longo dos anos em que vivi em Coimbra, às ocasionais passagens baixas dos SLUFs sobre a cidade. E nunca mais me esqueci do uivo característico daqueles P&Ws...
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