Como havia prometido, trago agora aos vossos olhos, uma foto de alto simbolismo.
Ela revela a despedida "oficial" do Fiat G-91 dos eventos aéreos. Esta foto foi por mim obtida em Maceda, no AM1, no Festival Aéreo da FAP de 1993.
Uma formação de 7 Fiat G-91 surge a cruzar o céu, escoltada por 2 A-7P.
Não era propriamente a passagem de testemunho, dado que estas duas aeronaves conviveram durante uma dúzia de anos, cada uma na sua missão. Esta imagem revela, sobretudo ou também, que estava a marcar-se o fim de uma era, que viria a ocorrer oficialmente, julgo que poucos dias depois, na BA6.
É sempre algo "penoso" assistir ao último voo de um avião. É quase como em relação aos nossos carros, quando nos desfazemos deles, recordamos com saudade o tempo que lhes dedicámos, as horas que passámos dentro deles, as viagens que se fizeram, etc..
Com um avião, o turbilhão de sentimentos será equivalente, sendo que me atreveria a adivinhar que a emoção será maior e certamente mais intensa...
São relações que têm o céu como limite, proporcionais à sua imensa dimensão, em que se estabelece confiança entre o homem e a máquina antes, durante e depois de cada subida aos céus.
Resta-nos a memória, a boa memória, que nos faz sentir um pouco menos "pobres" quando um avião se confina, finalmente à terra!
Ela revela a despedida "oficial" do Fiat G-91 dos eventos aéreos. Esta foto foi por mim obtida em Maceda, no AM1, no Festival Aéreo da FAP de 1993.
Uma formação de 7 Fiat G-91 surge a cruzar o céu, escoltada por 2 A-7P.
Não era propriamente a passagem de testemunho, dado que estas duas aeronaves conviveram durante uma dúzia de anos, cada uma na sua missão. Esta imagem revela, sobretudo ou também, que estava a marcar-se o fim de uma era, que viria a ocorrer oficialmente, julgo que poucos dias depois, na BA6.
É sempre algo "penoso" assistir ao último voo de um avião. É quase como em relação aos nossos carros, quando nos desfazemos deles, recordamos com saudade o tempo que lhes dedicámos, as horas que passámos dentro deles, as viagens que se fizeram, etc..
Com um avião, o turbilhão de sentimentos será equivalente, sendo que me atreveria a adivinhar que a emoção será maior e certamente mais intensa...
São relações que têm o céu como limite, proporcionais à sua imensa dimensão, em que se estabelece confiança entre o homem e a máquina antes, durante e depois de cada subida aos céus.
Resta-nos a memória, a boa memória, que nos faz sentir um pouco menos "pobres" quando um avião se confina, finalmente à terra!
2 Comentários:
Falar do "meu " saudoso Fiat não é fácil, tal o prazer que deu-me trabalhar nele durante quase 3 anos com muita intensidade, repartidas pelas bases aéreas 6 e 4. Hoje guardo alguma mágoa de não ter sido possível voar nele no T3, mas espero um dia se possível, voar no F-16.
Gostaria de ver um Fiat no museu em situação de vôo, e vê-lo voar em dias festivos...Todos os aviões fazem história e este fê-lo sem dúvida, e o seu desempenho ao longo de décadas foi um exemplo de orgulho que todos nós sentimos e não podemos ficar indeferentes.
Ficam as amizades bonitas que hoje orgulho-me de manter, graças às esquadras 301 e 303...
Um abraço
Que saudades...foram cerca de 20 anos de carinho entre mim e esta máquina. Para quando uma "reunião gastronómica" com todos os miticos Jaguares?
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