Se há avião que marcou de forma "estranha" o percurso da minha paixão pelos aviões, o Handley Page Victor é um deles.
É um avião esteticamente paradigmático. Podemos considerá-lo de um belo feio, ou de um feio belo, conforme a abordagem.
Trata-se do terceiro e último da série dos "V Bombers" ingleses, depois do Avro Vulcan e do Vickers Valiant. Voou a primeira vez em 1952 e deixou os céus em 1993. Existiu nas versões de bombardeiro, reconhecimento estratégico e reabastecedor. Foi nesta última vertente que o conheci, quando vi imagens dele a reabastecer um outro avião que não deve nada à beleza, o Lightning, de que um dia falarei também aqui no Pássaro de Ferro.
Descobri-o nas páginas de uma revista e, mais tarde, na mítica enciclopédia dos "Aviões de Guerra", no auge da guerra fria, algures no início e até meados da década de oitenta.
Como sou um "designer", muitas vezes me interroguei acerca da beleza feia desta aeronave, que até hoje permanece em mim como um dos mais feios aviões da história.
Pensei muitas vezes que este "Victor" bombardeiro, dado o seu aspecto, digamos, bizarro, deveria ser uma perigosa arma, pronta a despejar bombas de má cara para cima do inimigo.
Rendo-lhe, aqui, a minha homenagem.
É um avião esteticamente paradigmático. Podemos considerá-lo de um belo feio, ou de um feio belo, conforme a abordagem.
Trata-se do terceiro e último da série dos "V Bombers" ingleses, depois do Avro Vulcan e do Vickers Valiant. Voou a primeira vez em 1952 e deixou os céus em 1993. Existiu nas versões de bombardeiro, reconhecimento estratégico e reabastecedor. Foi nesta última vertente que o conheci, quando vi imagens dele a reabastecer um outro avião que não deve nada à beleza, o Lightning, de que um dia falarei também aqui no Pássaro de Ferro.
Descobri-o nas páginas de uma revista e, mais tarde, na mítica enciclopédia dos "Aviões de Guerra", no auge da guerra fria, algures no início e até meados da década de oitenta.
Como sou um "designer", muitas vezes me interroguei acerca da beleza feia desta aeronave, que até hoje permanece em mim como um dos mais feios aviões da história.
Pensei muitas vezes que este "Victor" bombardeiro, dado o seu aspecto, digamos, bizarro, deveria ser uma perigosa arma, pronta a despejar bombas de má cara para cima do inimigo.
Rendo-lhe, aqui, a minha homenagem.
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