O Festival Aéreo de Coimbra que a FAP organizou, inserido nas comemorações do seu 36º aniversário ficou, por múltiplas razões, cravado na minha memória.
Nesse dia 8 de Julho e como em tantas aventuras com aviões, estava comigo o Paulo Mata. Para além da sua máquina de fotografar, se não me engano uma bela (na altura) reflex Pentax, estava conosco um gravador de cassetes.
Ora, com ele e na falta do suporte vídeo, nós gravámos os sons daquele festival aéreo, com natural e particular destaque para os que envolveram o "nosso" A-7P.
Para além desse, a cassete, que ainda hoje existe, tem sons do T-33, T-38, Fiat G-91, Asas de Portugal, Puma e praticamente tudo o que sobrevoou o aeródromo de Cernache naquela tarde.
Lembro-me de, em sessões incontáveis, nos juntarmos para ouvirmos essa cassete, sempre com o mesmo entusiasmo púbere, que substituía com parcimónia a ausência das imagens. Elas estavam cravadas nas nossas memórias visuais.
Eram tempos interessantes, onde a vulgarização da imagem digital de hoje não era sequer cogitada por nós e onde, por esse facto, tudo o que se conseguia e ultrapassava a norma era considerado absolutamente precioso. Teremos passado por "maluquinhos" para quem nos visse com o volumoso gravador em riste, apontado aos céus para melhor apanhar os sons,
Apaixonados pelos aviões, alimentávamos essa paixão com estas pequenas "loucuras". Volvidos estes 20 anos e já homens de hoje, ao olharmos para esses tempos percebemos como é afinal tão simples gostar de aviões e de como essa paixão, como já escrevi várias vezes, sobrevive ao desgaste do tempo e aos ventos contrários que por vezes os dias carregam no seu regaço.
Certas coisas estão condenadas à imortalidade.
Nesse dia 8 de Julho e como em tantas aventuras com aviões, estava comigo o Paulo Mata. Para além da sua máquina de fotografar, se não me engano uma bela (na altura) reflex Pentax, estava conosco um gravador de cassetes.
Ora, com ele e na falta do suporte vídeo, nós gravámos os sons daquele festival aéreo, com natural e particular destaque para os que envolveram o "nosso" A-7P.
Para além desse, a cassete, que ainda hoje existe, tem sons do T-33, T-38, Fiat G-91, Asas de Portugal, Puma e praticamente tudo o que sobrevoou o aeródromo de Cernache naquela tarde.
Lembro-me de, em sessões incontáveis, nos juntarmos para ouvirmos essa cassete, sempre com o mesmo entusiasmo púbere, que substituía com parcimónia a ausência das imagens. Elas estavam cravadas nas nossas memórias visuais.
Eram tempos interessantes, onde a vulgarização da imagem digital de hoje não era sequer cogitada por nós e onde, por esse facto, tudo o que se conseguia e ultrapassava a norma era considerado absolutamente precioso. Teremos passado por "maluquinhos" para quem nos visse com o volumoso gravador em riste, apontado aos céus para melhor apanhar os sons,
Apaixonados pelos aviões, alimentávamos essa paixão com estas pequenas "loucuras". Volvidos estes 20 anos e já homens de hoje, ao olharmos para esses tempos percebemos como é afinal tão simples gostar de aviões e de como essa paixão, como já escrevi várias vezes, sobrevive ao desgaste do tempo e aos ventos contrários que por vezes os dias carregam no seu regaço.
Certas coisas estão condenadas à imortalidade.
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Nota: Caso algum leitor conheça os autores das fotos exibidas, solicito os seus bons ofícios para a identificação das mesmas. Fica sempre bem o seu a seu dono. Obrigado!
1 Comentários:
Agradeço ao André Carvalho ter identificado a sua foto.
O seu a seu dono!
Abraço e obrigado!
A. Luís
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