Nos últimos tempos muito se tem falado da sangria de pilotos da Força Aérea para as companhias aéreas civis.
Relativamente à falta de pilotos no sistema de armas F-16, a situação torna-se mais grave na medida em que se trata de homens com altas qualificações e cuja formação não se faz num estalo de dedos.
Há "muitos" candidatos a piloto de caça, mas apenas uma faixa mais ou menos residual lá consegue chegar, pelo que se torna imperioso segurar esses homens para que possibilitem a operacionalidade das frotas e o cumprimento das missões incumbidas e necessárias, seja no plano nacional, seja nas missões internacionais.
Contudo, a sofisticação das máquinas e a complexidade do quadro geo-estratégico e geo-político internacional exigem a prontidão máxima dos homens e das máquinas, com o objectivo de assegurar intervenções em diversas partes do globo, seja em zonas de conflito, seja em áreas onde a instabilidade político-militar aconselha a permanência de uma força dissuasora ou de manutenção de determinado statos quo.
O piloto de F-16, no caso concreto sobre o qual escrevo, é um individuo dotado de enorme capacidade física e mental e, sobretudo, predisposto a dedicar muito do seu tempo ao apuro e convívio com a aeronave.
O conceito de piloto de caça de há 20 ou 30 anos, revestido de algum romantismo e já na era do jacto, não existe. Hoje em dia, um piloto de F-16, perdoe-se-me a metáfora, "casa-se com o avião - chega a dormir junto a ele".
Ora, tendo em conta esta exigência real e tendo em conta os estímulos exteriores, a profissão de "piloto de caça", sendo ainda altamente atractiva, é extremamente exigente sob todos os domínios.
Apenas os que "amam" a causa permanecem. Outros acabam por abandonar o cockpit solitário do caça e, seja por cansaço ou na senda de uma vida mais tranquila, desiderato perfeitamente legítimo, engrossam uma lista extensa de pilotos que, prematuramente, abandonaram a causa militar.
O desafio está, pois, lançado. Cabe ao poder político e às chefias militares pensarem o assunto e adoptar estratégias para resolver o problema, no sentido de valorizar a carreira do piloto de caça e manter em níveis aceitáveis e de respeitabilidade as esquadras de caça e os próprios homens e mulheres que as constituem.
Relativamente à falta de pilotos no sistema de armas F-16, a situação torna-se mais grave na medida em que se trata de homens com altas qualificações e cuja formação não se faz num estalo de dedos.
Há "muitos" candidatos a piloto de caça, mas apenas uma faixa mais ou menos residual lá consegue chegar, pelo que se torna imperioso segurar esses homens para que possibilitem a operacionalidade das frotas e o cumprimento das missões incumbidas e necessárias, seja no plano nacional, seja nas missões internacionais.
Contudo, a sofisticação das máquinas e a complexidade do quadro geo-estratégico e geo-político internacional exigem a prontidão máxima dos homens e das máquinas, com o objectivo de assegurar intervenções em diversas partes do globo, seja em zonas de conflito, seja em áreas onde a instabilidade político-militar aconselha a permanência de uma força dissuasora ou de manutenção de determinado statos quo.
O piloto de F-16, no caso concreto sobre o qual escrevo, é um individuo dotado de enorme capacidade física e mental e, sobretudo, predisposto a dedicar muito do seu tempo ao apuro e convívio com a aeronave.
O conceito de piloto de caça de há 20 ou 30 anos, revestido de algum romantismo e já na era do jacto, não existe. Hoje em dia, um piloto de F-16, perdoe-se-me a metáfora, "casa-se com o avião - chega a dormir junto a ele".
Ora, tendo em conta esta exigência real e tendo em conta os estímulos exteriores, a profissão de "piloto de caça", sendo ainda altamente atractiva, é extremamente exigente sob todos os domínios.
Apenas os que "amam" a causa permanecem. Outros acabam por abandonar o cockpit solitário do caça e, seja por cansaço ou na senda de uma vida mais tranquila, desiderato perfeitamente legítimo, engrossam uma lista extensa de pilotos que, prematuramente, abandonaram a causa militar.
O desafio está, pois, lançado. Cabe ao poder político e às chefias militares pensarem o assunto e adoptar estratégias para resolver o problema, no sentido de valorizar a carreira do piloto de caça e manter em níveis aceitáveis e de respeitabilidade as esquadras de caça e os próprios homens e mulheres que as constituem.
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