Para além de uma oportunidade única, a de assistir à preparação, voo de teste e partida, de um vetusto Catalina, cuja graciosidade de linhas só encontra par na deliciosa motorização (2x Pratt&Whitney 1830-92), este dia revestia-se de um interesse especial por ser afinal o primeiro dia de uma viagem de ferry intercontinental, a fazer lembrar os pioneiros raids aéreos dos primórdios da aviação mundial.
Este aparelho era um dos três aparelhos operados pela Aerocondor no combate a incêndios florestais, utilização de pouca duração dado que pouco depois foi substituído pelos Canadair CL-215, mais eficazes, operados pela mesma empresa.
Um número superior a duas dezenas de entusiastas de aviação testemunharam este acontecimento, e se para uns foi o concretizar de um sonho (fotos ar-ar!!!), para outros foi apenas mais um registo, para mim ver este Catalina, fez-me voltar ao tempo dos livros de quadradinhos que que já vos falei aqui, o Falcão, o Guerra Ilustrada, o Heróis da História, entre outros, e nas inúmeras batalhas travadas pelo Major Alvega, também ele aos comandos de um Catalina.
De facto num sábado que de outro modo seria banal, quem foi a Seia saiu de lá sabendo que assistiu a algo para os livros, os livros onde se registam aquilo de que são feitas as lendas, as lendas dos Pássaros de Ferro, dos quais o Catalina é um belíssimo exemplo.
De facto num sábado que de outro modo seria banal, quem foi a Seia saiu de lá sabendo que assistiu a algo para os livros, os livros onde se registam aquilo de que são feitas as lendas, as lendas dos Pássaros de Ferro, dos quais o Catalina é um belíssimo exemplo.
Informação adicional...
http://www.catalinaflying.org.au/vh_cat.htm
http://www.catalina.org.uk/
1 Comentários:
O Catalina está parado no Barhain devido a falta de fundos. Mais notícias aqui:
http://www.catalinaflying.org.au/Newsletters/nov2008newsletter.htm
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