O recente incidente com um F-16AM da Força Aérea (s/n 15133), ocorrido durante o TLP em Florennes - Bélgica, somado ao acidente ocorrido em Janeiro passado com o F-16BM s/n15140, alertam os "amantes da causa do ar" e dão-se, por isso e pelo seus graus de "gravidade", às mais diversas interpretações.
A primeira tentação é a de colar estes acontecimentos a uma espécie de "síndrome A-7P", facto tornado corpóreo pelo facto das aeronaves em causa pertencerem ao segundo lote de "usados" fornecidos ao abrigo do "Peace Atlantis II", um pouco à semelhança do que ocorreu como os "usados" A-7P.
Ora se esta associação é legítima se levado em conta o facto de se tratarem de aeronaves , de facto, usadas, já com cerca 3 mil horas de voo, ela deixa de o ser a partir do momento em que se fazem ligações mais ou menos apriorísticas sobre os incidentes e acidentes ocorridos.
A operação de um meio aéreo sofisticado como são os caças F-16, sejam estes MLU, sejam os já "desactualizados" OCU, é complexa e obedece a parâmetros rigorosos no que toca à segurança de voo.Um aparelho não vai para o ar por que tem de ir... Em tempo de paz, ele vai para o ar se as condições de segurança básicas (e até mais do que básicas) forem cumpridas, sendo que não se está em condições de fazer perigar uma aeronave que custa muitos milhões de euros e que não se adquire ou repõe porque sim, nem tão pouco o homem ou homens que a(s) tripulam, todos eles "espécies raras" neste contexto de falta de pilotos.
Posto isto e relativamente ao incidente da semana passada com o 15133, apenas se me oferece estabelecer o seguinte paralelo: o comum mortal tem um bom carro, tecnicamente evoluido, cheio de "extras", etc. Mas isso não o impede de ter um furo, ou mesmo, ter uma falha de travões.
A reacção ao facto é proporcional à complexidade do objecto envolvido, sendo que no caso do carro, não há um suporte mediático que anuncie a falha do objecto técnico, propriedade particular, igual a centenas ou milhares de outros.
Já o mesmo não se pode dizer do F-16, uma máquina de 20 milhões de euros, retirados "com sacrifício" ao erário público e que, quer se queira quer não, quer se concorde ou não, vende papel e consubstancia mais e melhor, as necessidades do statos quo mediático vigente, demasiado rendido ao sensacionalismo de manual, que quase sempre não é bom conselheiro.
A primeira tentação é a de colar estes acontecimentos a uma espécie de "síndrome A-7P", facto tornado corpóreo pelo facto das aeronaves em causa pertencerem ao segundo lote de "usados" fornecidos ao abrigo do "Peace Atlantis II", um pouco à semelhança do que ocorreu como os "usados" A-7P.
Ora se esta associação é legítima se levado em conta o facto de se tratarem de aeronaves , de facto, usadas, já com cerca 3 mil horas de voo, ela deixa de o ser a partir do momento em que se fazem ligações mais ou menos apriorísticas sobre os incidentes e acidentes ocorridos.
A operação de um meio aéreo sofisticado como são os caças F-16, sejam estes MLU, sejam os já "desactualizados" OCU, é complexa e obedece a parâmetros rigorosos no que toca à segurança de voo.Um aparelho não vai para o ar por que tem de ir... Em tempo de paz, ele vai para o ar se as condições de segurança básicas (e até mais do que básicas) forem cumpridas, sendo que não se está em condições de fazer perigar uma aeronave que custa muitos milhões de euros e que não se adquire ou repõe porque sim, nem tão pouco o homem ou homens que a(s) tripulam, todos eles "espécies raras" neste contexto de falta de pilotos.
Posto isto e relativamente ao incidente da semana passada com o 15133, apenas se me oferece estabelecer o seguinte paralelo: o comum mortal tem um bom carro, tecnicamente evoluido, cheio de "extras", etc. Mas isso não o impede de ter um furo, ou mesmo, ter uma falha de travões.
A reacção ao facto é proporcional à complexidade do objecto envolvido, sendo que no caso do carro, não há um suporte mediático que anuncie a falha do objecto técnico, propriedade particular, igual a centenas ou milhares de outros.
Já o mesmo não se pode dizer do F-16, uma máquina de 20 milhões de euros, retirados "com sacrifício" ao erário público e que, quer se queira quer não, quer se concorde ou não, vende papel e consubstancia mais e melhor, as necessidades do statos quo mediático vigente, demasiado rendido ao sensacionalismo de manual, que quase sempre não é bom conselheiro.
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