Algures em Dezembro de 1991, a poucos dias do Natal, efectuei uma viagem entre Funchal e Lisboa, a bordo do C-130H, na altura o 6805, hoje 16805, que as duas fotos do Rui Sousa, esse muito competente Madeira Spotter ilustram.
Foi o meu primeiro voo num avião militar, justamente porque eu próprio era militar, ironicamente na Marinha de Guerra...
A condição militar obrigava a que tivéssemos de fazer a viagem fardados, pelo que na hora marcada, lá estava eu e várias dezenas de militares, de "fato de marinheiro" vestido, eu já na altura "maluco" pelos aviões, a cumprir serviço militar no então "Comando Naval da Madeira".
Julgo que na noite anterior não dormi. A ansiedade era tanta que não preguei olho... Misturava-se a emoção de vir passar o Natal ao continente, junto da família, com a não menos intensa emoção de viajar a bordo de um avião militar com a carga simbólica que o C-130 Hércules teve na minha infância e juventude, a que já aludi no Pássaro de Ferro, nomeadamente aqui.
Lembro-me que o tempo estava mau. Chovia bastante e o aeroporto da Madeira estava a ser fustigado por forte vento de sudoeste. Na altura, a pista ainda era aquele "pedaço de estrada larga", com pouco mais de 1800 metros, que fazia de cada descolagem e aterragem um verdadeiro acontecimento, nada parecido com a excelente e "normal" (em termos de dimensão) pista de hoje.
Quando cheguei perto dele e entrei, não contive um "frémito" de alegria e emoção.
O conforto a bordo era nenhum. Viajávamos "enterrados" longe das janelas, já de si poucas e numa cabine barulhenta quanto baste, com o cheiro característico aos gases dos motores à mistura, tudo muito longe do conforto de um Boeing da TAP onde habitualmente se viajava.
Mas nada disso me importava.
Lembro-me bem de reparar nos assentos de metal e lona e nas estruturas preparadas para os paraquedistas; lembro-me de viajar com a minha bagagem debaixo dos pés e recordo, sobretudo, os fortes safanões do voo, o ronco das hélices e algumas caras de militares do Exército e da Marinha a denotar enjoos e algum temor pelo desconforto do avião e do voo.
Viajámos de noite e "batemos" (literalmente) na pista da Portela, duas horas depois de descolar da Madeira.
Uma semana depois, fez-se a viagem de regresso, mais calma, com bom tempo e com uma notável aterragem no então "Aeroporto de Santa Catarina"...
Tão notável que praticamente não sentimos o pesado Hércules a tocar o asfalto.
Foi o meu primeiro voo num avião militar, justamente porque eu próprio era militar, ironicamente na Marinha de Guerra...
A condição militar obrigava a que tivéssemos de fazer a viagem fardados, pelo que na hora marcada, lá estava eu e várias dezenas de militares, de "fato de marinheiro" vestido, eu já na altura "maluco" pelos aviões, a cumprir serviço militar no então "Comando Naval da Madeira".
Julgo que na noite anterior não dormi. A ansiedade era tanta que não preguei olho... Misturava-se a emoção de vir passar o Natal ao continente, junto da família, com a não menos intensa emoção de viajar a bordo de um avião militar com a carga simbólica que o C-130 Hércules teve na minha infância e juventude, a que já aludi no Pássaro de Ferro, nomeadamente aqui.
Lembro-me que o tempo estava mau. Chovia bastante e o aeroporto da Madeira estava a ser fustigado por forte vento de sudoeste. Na altura, a pista ainda era aquele "pedaço de estrada larga", com pouco mais de 1800 metros, que fazia de cada descolagem e aterragem um verdadeiro acontecimento, nada parecido com a excelente e "normal" (em termos de dimensão) pista de hoje.
Quando cheguei perto dele e entrei, não contive um "frémito" de alegria e emoção.
O conforto a bordo era nenhum. Viajávamos "enterrados" longe das janelas, já de si poucas e numa cabine barulhenta quanto baste, com o cheiro característico aos gases dos motores à mistura, tudo muito longe do conforto de um Boeing da TAP onde habitualmente se viajava.
Mas nada disso me importava.
Lembro-me bem de reparar nos assentos de metal e lona e nas estruturas preparadas para os paraquedistas; lembro-me de viajar com a minha bagagem debaixo dos pés e recordo, sobretudo, os fortes safanões do voo, o ronco das hélices e algumas caras de militares do Exército e da Marinha a denotar enjoos e algum temor pelo desconforto do avião e do voo.
Viajámos de noite e "batemos" (literalmente) na pista da Portela, duas horas depois de descolar da Madeira.
Uma semana depois, fez-se a viagem de regresso, mais calma, com bom tempo e com uma notável aterragem no então "Aeroporto de Santa Catarina"...
Tão notável que praticamente não sentimos o pesado Hércules a tocar o asfalto.
3 Comentários:
Excelente história! As sensações são extremamente familiares, pois senti exactamente o mesmo na primeira (e única) vez que andei no "C", embora numa viagem mais curta, entre a Madeira e Porto Santo (apenas o suficiente para sentir o gosto).
Uma vez tive a sorte de fazer um baptismo de "C", em LPMT.
Foram uns 20m que nunca irei esquecer!
Após uma ida ao cockpit, durante o voo, o auge foi a passagem baixa numa das pistas de LPMT!
Aterramos e aquela saída pela rampa,
com os motores ainda a funcionar...
F-A-N-T-Á-S-T-I-C-O! :)
dongtam
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- Chư vị, chúng ta đợi thêm mấy ngày nữa, Thần Phượng Tộc Phượng Tôn lão tổ sẽ chạy tới, Hắc Ám Thần Điện còn có một vị Thiên Tôn cùng hai vị hộ pháp cũng đang ở trên đường, đến lúc đó, chúng ta không cần e ngại Hoàng Tôn.
Phượng Minh khẽ nói.
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Viễn Cổ Minh Xà Tộc Bạch Y hai sao Đấu Thánh lão giả nói.
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- Xin chào lão tổ.
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