Este aparelho de origem Russa (Ex-União Soviética) é mais um dos ícones da guerra fria, historicamente ligado"ao lado de lá".
É um dos aviões mais representativos do que de mais "obscuro" (no sentido de pouco conhecido/exposto) havia na aviação militar de leste, uma avião que não era comparável a nenhum ocidental, sobretudo pelo seu desenho algo, digamos "atarracado". Contudo, a imagem que dele chegava ao ocidente era a de um temível interceptor...
De facto, durante alguns anos, da década de 70 até meados da de 80, sensivelmente, estes aparelhos, juntamente com os Mig-25 (já aqui abordados) foram os guardas dos céus soviéticos, incorporados nas famosas e temíveis (PVO - Forças de Defesa Aérea Soviéticas).
Resumindo, o SU-15 tornou-se famoso por ter permanecido alguns anos na "penumbra" do conhecimento. Algumas fotos dele, de que aqui em baixo dou exemplo, eram verdadeiramente furtivas e retratam de modo cristalino como se sabiam/conheciam as "coisas" do lado de lá da cortina de ferro.
É um dos aviões mais representativos do que de mais "obscuro" (no sentido de pouco conhecido/exposto) havia na aviação militar de leste, uma avião que não era comparável a nenhum ocidental, sobretudo pelo seu desenho algo, digamos "atarracado". Contudo, a imagem que dele chegava ao ocidente era a de um temível interceptor...
De facto, durante alguns anos, da década de 70 até meados da de 80, sensivelmente, estes aparelhos, juntamente com os Mig-25 (já aqui abordados) foram os guardas dos céus soviéticos, incorporados nas famosas e temíveis (PVO - Forças de Defesa Aérea Soviéticas).
Ora o conceito de muitos destes caças soviéticos era simples. Uma fuselagem, sem grande primores e aparatos de design; motores potentes, trens de aterragem resistentes, asas e lemes para sustentação, no caso do Flagon, um potente radar; algum espaço para o armamento e, talvez por fim, espaço para o(s) piloto(s).
De resto, ela consubstancia-se em muitos aparelhos da aviação de caça de leste, sendo que nalguns casos, o espaço para o piloto assumia requintes de "pesadelo ergonómico", fosse pela sua exiguidade, fosse pela organização dos instrumentos na "cabine de pilotagem", digamos assim.Resumindo, o SU-15 tornou-se famoso por ter permanecido alguns anos na "penumbra" do conhecimento. Algumas fotos dele, de que aqui em baixo dou exemplo, eram verdadeiramente furtivas e retratam de modo cristalino como se sabiam/conheciam as "coisas" do lado de lá da cortina de ferro.
Sem dúvida que o próprio princípio/conceito da guerra fria se dava, de modo tremendo, a estas mistificações que alimentaram tantas conversas de especialistas em aviação militar e em jogos geo-estratégicos, muitos deles alicerçados em conceitos puros de propaganda, como eram de resto exímios os países do ex-Pacto de Varsóvia, devidamente "tutelados" pela superpotência que era a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, URSS!
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Adenda: Lembra o Paulo "Wildething" Mata e bem que o SU-15 foi o avião que protagonizou um dos mais tensos episódios da Guerra Fria, quando em 1983 uma parelha destes interceptores abateu um Boeing 747 das Korean Airlines que inadvertidamente invadiu o espaço aéreo soviético.
Alegadamente, a Uniao Soviética já estava "escaldada" com os EC-135 que amiude invadiam espaço aéreo soviético em missões de guerra electrónica e reconhecimento estratégico.
O Boeing 747 foi tido como aeronave hostil e abatido.
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3 Comentários:
Que tempos...
Quando o medo e o místico assolavam nossas casas.
Quando o inimigo possuia algo aterrador, para nos fazer saltar da cama, num desespero cruel.
Quando o fim da Humanidade era o dia o de amanhã, e essa certeza se entranhava na carne e na alma.
E o terror da aniquilação de pais e filhos, daqueles que desejavam nascer um dia.
Não vivi a Guerra Fria, mas os mais pais e vários conhecidos falam-me muito desses tempos. E num mundo caótico como o de hoje... Essas palavras ecoam de um modo sinistro. Obrigado pelo Blog, continua!
Muito suscinta sua descrição do Flagon... fuselagem... motor... asas... armamento e se sobrar espaço, piloto. Vivi longe da guerra fria, do outro lado do Atlântico, mas nem por isto deixei de me interessar. Parabéns pela série, espero que continue.
Caro Kleber!
Bem-vindo ao Pássaro de Ferro!
É uma honra voarmos até ao Brasil!
Apareça sempre.
Obrigado!
O "Comandante"
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