A-7P 5516 em manutenção
Fotos gentilmente facultadas pelo Francisco Brito Alves a quem agradeço, penhorado, o contributo. Notar nesta segunda fotografia, a inclinação típica do A-7P, exponenciada (visivelmente) pelos depósitos de combustível vazios...
Linha da Frente com vários A-7P e em que o 5516 aparece.
Foi por mim obtida em Agosto de 1987 na então placa da Esquadra 304 - Magníficos. O 5516 é o segundo a contar da direita.
Os outros são o 5523 (mais à direita), e depois do 5516, para a esquerda, o 5520, 5521 e o 5503 ainda com as superfícies inferiores em cinza claro...
Foi por mim obtida em Agosto de 1987 na então placa da Esquadra 304 - Magníficos. O 5516 é o segundo a contar da direita.
Os outros são o 5523 (mais à direita), e depois do 5516, para a esquerda, o 5520, 5521 e o 5503 ainda com as superfícies inferiores em cinza claro...
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O Capitão Pilav Pinto Soares (da Esquadra 302) ejectou-se sobre o mar, ainda segundo o CM, duas milhas a norte do Baleal e o aparelho não viria a ser encontrado.
Relato do "Correio da Manhã" de 10 de Março de 1988 - (Meu arquivo pessoal)
Notar que lhe coloquei a hora do acidente (15:45h)
Notar que lhe coloquei a hora do acidente (15:45h)
A história do A-7P em Portugal está, infelizmente, semeada de acidentes, sobre os quais se derramou muita tinta e alguns juízos sumários, sempre muito apetecíveis quando se trata (tratava) do A-7P.
Mesmo tendo em conta o reduzido tamanho da notícia do Correio da Manhã de 10 de Março de 1988, sobre ela paira uma aura de crítica e de sensacionalismo, terminando a mesma com o tradicional balanço negro das operações do Corsair II em Portugal, aliás também constatável num outro recorte, do extinto "Tal & Qual", em que o mesmo acidente surge escrito, eventualmente, por uma espécie de "estagiário de jornalismo", tal é a ligeireza com que é redigido e a facilidade com que se diz que, de 41 aviões que restavam na altura, apenas meia dúzia está operacional, não se cuidando saber porquê... Tenho a certeza que esta "análise" ao "estado da frota" nunca terá sido feita sob os factos que, facilmente seriam aquilatados.
O "notável" relato do extinto "Tal & Qual", (meu arquivo pessoal) cuja edição não consigo referenciar com precisão, mas julgo ser do ano de 1989
É que este acidente, antecedeu uma paragem praticamente total da frota, ocorrida em Maio/Junho desse ano, para que todos os aviões fosse inspeccionados, de modo a garantir a segurança em voo.
Passada essa paragem, a frota A-7P voltou em pleno à actividade e muitos milhares de horas foram voados depois disso, pese embora os acidentes ocorridos, mais ou menos normais tendo em conta a idade dos aparelhos e a taxa de esforço a que eram submetidos.
Mas a história do A-7P em Portugal sempre foi polémica...
Perdoem-me este desabafo pessoal, mas na altura, como ainda agora, relativamente ao A-7P Corsair II, para mim vale o: "Quanto mais me bates, mais eu gosto de ti!"
Mas a história do A-7P em Portugal sempre foi polémica...
Perdoem-me este desabafo pessoal, mas na altura, como ainda agora, relativamente ao A-7P Corsair II, para mim vale o: "Quanto mais me bates, mais eu gosto de ti!"
A-7P 5516 na placa frente à manutenção da Base Aérea de Monte Real, certamente no início da década de oitenta. O avião apresenta ainda o esquema de pintura original, oriundo da Vought. O número na cauda está gasto e quase imperceptível. Apenas o das portas do trem de trás o denunciam sem mácula.
Foto facultada, uma vez mais, pelo Francisco Brito Alves.
1 Comentários:
Eu também tenho uma paixão especial pelo A7 Corsair e não sei explicar...parece o " gosto pela besta " se me é permitida a expressão.
O que é certo é foi um avião muito acidentado, independentemente das polémicas resta-me a pergunta a quem sabe :
- existe alguma explicação técnica para tantos acidentes com o mesmo aparelho , ou pelo menos alguma possivel razão na configuração do A7 Corsair que explique ou nos leve a pensar que pode estar na base de problemas diversos ?
é de facto um Avião com um aspecto bastante agressivo que me agrada imenso.
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