Conforme tive oportunidade de referir neste espaço virtual, o ano de 1988 sobre o qual se completaram já duas décadas, foi para mim especialmente fértil em acontecimentos aeronáuticos.
A cereja no topo do bolo no entanto, foi o meu tão desejado e aguardado baptismo de voo.
As notas na escola tinham sido boas (à semelhança do ano anterior, quando me garantiram a ida ao festival no Montijo – NTM87).
O prémio escolar de 1988 era por isso o baptismo de voo, garantidos os critérios mínimos impostos às notas. Sim, porque estas coisas não eram gratuitas e obedeciam sempre a um longo e apurado processo de aprovação.
E assim foi: Depois das emoções vividas no festival aéreo a 10 de Julho, a 10 de Agosto regressei ao aeródromo de Cernache para experimentar “the real thing” num Morane Saulnier do Aeroclube de Coimbra (do qual desconheço o modelo ao certo - a aviação civil nunca foi o meu forte...), em viagem de ida e volta a Viseu.
O voo de cerca de uma hora para cada lado, a uma altitude de 4000 pés , foi pacato e deu para ver do alto a casa dos meus pais (Penacova fica precisamente no caminho entre estes dois aeródromos), bem como toda a albufeira da barragem da Aguieira, então a maior do país.
Bom, e o almoço no Clube de Caçadores de Viseu também não foi despiciendo.
Mas para a história, o que contou realmente foi o momento de tirar os pés do chão e poder berrar aos pássaros que já não me faziam inveja.
2 Comentários:
Não era um Cessna ..mas sim Um Ms893A de fabrico Francês (Rally 180 Hp) CS-AII
Corrigido, obrigado. Na verdade era o CS-AIJ mas tratava-se igualmente de um MS Rally. Cumprimentos.
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