Ora bem, aqui há uns anos, talvez uns 25 ou mais, comecei a minha actividade de modelista.
De entre algumas histórias curiosas envolvendo aviões em plástico, há uma que vem na sequência deste texto que aqui escrevi há alguns dias e que "ameaçava" já esta sequela que me preparo para vos contar.
O primeiro "bom" modelo de A-7A/B que adquiri, (penso que em 1987, talvez...) foi um kit da ESCI, na escala 1/72 e que trazia já decalques para uma versão A-7P cuja matrícula era 5517. Foi uma emoção de galinhas a pôr ovos que senti quando descobri essa possibilidade!
Mas como já é publico, eu sempre tive intrincados problemas com a atribuição de matrículas aos aviões que, melhor ou pior, ia construindo.
Esse A-7P nunca foi o 5517 e reparem quão palerma fui eu já que desperdicei uns números perfeitamente ajustados à realidade. Eu desenhava-os com canetas de ponta fina, até, anos mais tarde, descobrir no mercado, decalques próprios para numeração de matrículas. É que naquela época dificilmente se encontraria no mercado numeração fiel aos cânones das matrículas da FAP. Mas eu embirrei com aquela matrícula, ainda por cima era um dos A-7P que nunca tinha visto até aquela altura... Portanto eu não queria ter um kit de um avião que nunca tinha visto, fosse ao vivo, fosse em fotos!
Embirrei que aquele avião haveria de ser, como foi, o 5503, muito por força de uma foto que recortei à sucapa de uma revista e que podem ver aqui por baixo, re-descoberta 20 anos mais tarde na Internet...
Depois disso, esse kit viria a ser o 5508 que vi algures em 1989/90 em Monte Real ainda de branco/cinza claro por baixo e que achei particulermente bonito. Fiz-lhe algumas alterações nas linhas da camuflagem, sobretudo na deriva e lá mudei a matrícula para 5508.
Volvidos uns anos, (uns 2, talvez) quando desapareceram os A-7P pintados com as superfícies inferiores de branco (à medida que faziam grandes revisões eram pintados de wrap around integral), eu achei que o meu 5503 que passou a 5508 haveria de ser outro.
Foi à "revisão", pintei-o de novo e transformei-o no 5534, um avião que havia visto em várias fotos. Era, então, a minha coqueluche dos A-7P!
Entretanto, por volta de 1993 comprei um segundo kit igual e não, não o matriculei de 5517 mas sim de 5532, um kit que acabei de montar em finais de 1994 (que ainda existe e com essa matrícula...).
Ora como 5532 era muito perto de 5534, re-matriculei então o 5534 com o número de cauda 5509, facto ocorrido por volta de 1996, praticamente 10 anos depois de o ter adquirido.
Anos mais tarde, muito me deixou feliz saber que o (1)5509 viria a ser um dos resistentes da frota Corsair II que voaram até 1999, há 10 anos atrás!...
Como poderão ver pelas fotos, ele existe no meu espólio e "apenas" quase uma dezena de anos depois de o ter comprado é que tomou a sua identidade definitiva, que ainda hoje se mantém.
De entre algumas histórias curiosas envolvendo aviões em plástico, há uma que vem na sequência deste texto que aqui escrevi há alguns dias e que "ameaçava" já esta sequela que me preparo para vos contar.
O primeiro "bom" modelo de A-7A/B que adquiri, (penso que em 1987, talvez...) foi um kit da ESCI, na escala 1/72 e que trazia já decalques para uma versão A-7P cuja matrícula era 5517. Foi uma emoção de galinhas a pôr ovos que senti quando descobri essa possibilidade!
Mas como já é publico, eu sempre tive intrincados problemas com a atribuição de matrículas aos aviões que, melhor ou pior, ia construindo.
Esse A-7P nunca foi o 5517 e reparem quão palerma fui eu já que desperdicei uns números perfeitamente ajustados à realidade. Eu desenhava-os com canetas de ponta fina, até, anos mais tarde, descobrir no mercado, decalques próprios para numeração de matrículas. É que naquela época dificilmente se encontraria no mercado numeração fiel aos cânones das matrículas da FAP. Mas eu embirrei com aquela matrícula, ainda por cima era um dos A-7P que nunca tinha visto até aquela altura... Portanto eu não queria ter um kit de um avião que nunca tinha visto, fosse ao vivo, fosse em fotos!
Embirrei que aquele avião haveria de ser, como foi, o 5503, muito por força de uma foto que recortei à sucapa de uma revista e que podem ver aqui por baixo, re-descoberta 20 anos mais tarde na Internet...
Depois disso, esse kit viria a ser o 5508 que vi algures em 1989/90 em Monte Real ainda de branco/cinza claro por baixo e que achei particulermente bonito. Fiz-lhe algumas alterações nas linhas da camuflagem, sobretudo na deriva e lá mudei a matrícula para 5508.
Volvidos uns anos, (uns 2, talvez) quando desapareceram os A-7P pintados com as superfícies inferiores de branco (à medida que faziam grandes revisões eram pintados de wrap around integral), eu achei que o meu 5503 que passou a 5508 haveria de ser outro.
Foi à "revisão", pintei-o de novo e transformei-o no 5534, um avião que havia visto em várias fotos. Era, então, a minha coqueluche dos A-7P!
Entretanto, por volta de 1993 comprei um segundo kit igual e não, não o matriculei de 5517 mas sim de 5532, um kit que acabei de montar em finais de 1994 (que ainda existe e com essa matrícula...).
Ora como 5532 era muito perto de 5534, re-matriculei então o 5534 com o número de cauda 5509, facto ocorrido por volta de 1996, praticamente 10 anos depois de o ter adquirido.
Anos mais tarde, muito me deixou feliz saber que o (1)5509 viria a ser um dos resistentes da frota Corsair II que voaram até 1999, há 10 anos atrás!...
Como poderão ver pelas fotos, ele existe no meu espólio e "apenas" quase uma dezena de anos depois de o ter comprado é que tomou a sua identidade definitiva, que ainda hoje se mantém.
1 Comentários:
Entretanto uma marca de modelismo, no caso a HobbyBoss de Macau, lembrou-se em boa hora de lançar um A-7P a 1/72. Curiosamente com a possibilidade de reproduzir a versão das 64.000 horas ou então o "15524".
Mas a onda "fapista" da marca chinesa não se ficou por aqui já que recentemente foi a vez do Lynx ser comtemplado também na mesma escala.
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