segunda-feira, 29 de junho de 2009

Mirages

A imagem é de um anúncio publicitário publicado na revista Mais Alto em 1973. O avião é um Mirage 5F da força aérea francesa. Percebe-se pelo tubo de Pitot montado no nariz. O armamento é poderoso, impressiona mesmo. Mas o que impressiona mesmo é o ar sofisticado do avião. Naquele tempo, era a opção mais interessante para a FAP e esteve perto de ser adquirido. Mas com a revolução de Abril, não passou disso mesmo de uma miragem...


domingo, 28 de junho de 2009

JAGUARES & FALCÕES



Na natureza costuma ser ao contrário: os falcões no ar e os jaguares no chão.
Mas em Monte Real às vezes dá-se o caso inverso.
Até porque lá os Jaguares têm asas.
E os Falcões não estão sempre no ar.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

MEIO FALCÃO



Ou meia pista. As opiniões divergem.

terça-feira, 23 de junho de 2009

AS ASAS DE OURO DA MARINHA



Quem se lembra do filme “Oficial e Cavalheiro” do início dos anos 80, passado numa academia de pilotos da US Navy, talvez se recorde de um canto que entoavam os recrutas, com vista a entranhar o gosto pelo ramo em que se incorporaram, e que dizia qualquer coisa como: “I don’t know but it’s been said Air Force wings are made of lead, I don’t know but I’ve been told, navy’s wings are made of gold” que se pode resumir como “as asas da Força Aérea são de chumbo, as asas da Marinha são de ouro”.


Claro que o canto é altamente tendencioso, por proferido onde foi e por quem foi. Os cantos militares têm como objectivo elevar o moral das tropas e/ou mentalizá-las dentro das doutrinas próprias, criar espírito de grupo.

Há contudo algo de fascinante na aviação naval que não se pode negar e que o orgulho manifestado no canto referido encerra.


A Esquadrilha de Helicópteros da Marinha em Portugal é a ilustre representante desse orgulho e da perícia necessários para ser aviador da Marinha.



sexta-feira, 19 de junho de 2009

O SUPER LYNX MK.95 EM FOTOS - AO PERTO





















quinta-feira, 18 de junho de 2009

O SUPER LYNX MK.95 EM FOTOS - AO LONGE















terça-feira, 16 de junho de 2009

AS HÉLICES VOADORAS DA MARINHA
















Apesar de quando ao se falar de Marinha e se pensa em hélices, se associar normalmente às que propulsionam os navios ou submarinos, a Marinha de Guerra Portuguesa, tem também "hélices" que são asas nos helicópteros da Esquadrilha de Helicópteros da Marinha.
Criada em 1993 com os Westland Super Lynx Mk.95, para equipar as fragatas classe Meko 200 então também recentemente adquiridas, esta Esquadrilha representou o fim num hiato de 41 anos durante os quais a Marinha de Guerra Portuguesa não teve asas.
Mas com os Lynx finalmente, as hélices da Marinha deixaram de andar só debaixo de água, e demonstram claramente que os marinheiros também sabem voar.


Nota: Com se sabe os helicópteros têm rotores e não hélices, mas optou-se ainda assim por manter o trocadilho apesar da incorrecção técnica do termo.


sábado, 13 de junho de 2009

BAC LIGHTNING - O MAIS BELO DOS FEIOS AVIÕES

Já por várias vezes aqui foi aludido que os engenheiros aeronáuticos ingleses não são propriamente paradigmas da estética feita nos aviões.
Um exemplo lúcido do que acabei de dizer torna-se corpóreo quando falamos de um dos ícones da aviação de combate a jacto do século XX - o English Electric Lightning.



Este jacto foi produzido pela English Electric, mais tarde incorporada na British Aircraft Corporation que levou a uma espécie de re-batismo do aparelho para BAC Lightning.
Para começar, foi durante largos anos o único caça inglês de gama Mach 2 (Mach 2.27) e também o único no mundo capaz de voar em suprecruise, isto é manter velocidades supersónicas sem o auxilio de afterburner.
Aliás, o Lightning, nos anos em que conviveu com o Tornado conseguia melhor razão de subida (50 mil pés/minuto), o que prova a que sua potência sobreviveu ao tempo a ao arrojo técnico-estético do seu sucessor.



As capacidades do Lightning falam por si. Foi considerado um magnífico avião de combate, manobrável, rápido e eficaz, características que o construíram, como já disse, num dos ícones da aviação militar a jacto, do lado ocidental, obviamente e também,um verdadeiro símbolo da guerra fria. Foi concebido em meados da década de 50 e voou até final dos anos 80.
O mais curioso é que quando olhamos este avião, vemos um avião "tosco", com um desenho (no mínimo) invulgar e que, comparado com "irmãos" se revela absolutamente inverosímil, seja pela colocação dos motores (2 Rolls Royce Avon 301R) - sobrepostos em vez do tradicional side-by-side, seja o desenho das asas e estabilizadores, a barriga ventral, enfim.


Mas o que é facto é que as suas potencialidades fazem esquecer o seu aspecto invulgar e, assuma-se, feio... Mas tal como o título diz, para mim é o mais belo dos feios aviões.


O BAC Lightning é um avião que motiva grandes paixões. Este exemplar da foto voa, todos os anos, em festivais aéreos da África do Sul e é um exemplo vivo de que o gosto e a paixão por um avião pode fazer com que ele perdure nos céus para gáudio dos aficionados.
Foi operado pela RAF (Royal Air Force), RSAF (Royal Saudi Air Force) e KAF (Kwait Air Force)
Pessoalmente, é dos aviões que mais tenho pena de nunca ter viste nem ao vivo nem tão pouco a voar.
-
Nota: Brevemente, tenciono contar-vos como é que a certa altura da minha A-7olite aguda embirrei que o Lightning poderia ser parecido com um A-7P...



quarta-feira, 10 de junho de 2009

Alouette III em filigrana




Demorou tempo até conseguirmos que o mestre filigranista Joaquim Santos esticasse o saber da sua arte até à aviação miniaturizada, mas lá tem saltitado de avião em avião, um T-6, um T-33 (ver post anterior) e por fim a mais estrambólica dos Pássaros de Ferro, uma de asas rotativas, um SE.3160 Alouette III.
Helicóptero muito significativo da nossa aviação militar, por força da sua utilização nos conflitos africanos, mas sobretudo como soberba máquina voadora e singular escola de gerações de pilotos.
Uma homenagem em prata, na intrincada arte da filigrana, não me parece mal ... nada mal mesmo!

terça-feira, 9 de junho de 2009

HERCULES AFINAL NÃO ERA SÓ GREGO







Espinha dorsal do transporte táctico e logístico da FAP desde 1977, fica aqui registado em fotos, o merecido descanso do(s) guerreiro(s), enquanto aguardava(m) novas missões, novos trabalhos.
Desde que entrou ao serviço não deixou de admirar pelas suas capacidades, limitadas apenas pelas dimensões, porque força nunca lhe faltou.
De modo a poder melhor aproveitar a pujança proporcionada pelos 4 motores Allison T-56-A-15, três células da frota nacional foram aumentadas no comprimento da fuselagem, transformando-se na versão H-30, possibilitando ainda maior volume de carga.

À semelhança de Hercules, personagem mítica grega, que teve que ultrapassar 12 trabalhos aparentemente impossíveis, os Hercules lusitanos contam também já inúmeras peripécias de muitos e valorosos trabalhos, em vários cantos do globo.
O peso do nome? Não é nada comparado com as toneladas de carga já transportadas pelos Hercules da Cruz de Cristo nestes mais de 30 anos.

Não podia por isso, ter sido escolhido melhor nome, para uma aeronave que sempre fez por honrar os atributos associados ao herói mitológico de que herdou o nome.


domingo, 7 de junho de 2009

ATRÁS DAS GRADES




Em rigor o post dever-se-ia chamar “atrás da rede”, mas como estragava o dramatismo do trocadilho, ficou mesmo “atrás das grades”.

Numa manhã de temperatura prazenteira, apesar de algumas nuvens no céu, um C-130 Hercules descansa numa placa de dispersão da Base Aérea nº6, o seu lar, que não prisão.

O sol aos quadradinhos, só mesmo através da lente do fotógrafo, porque a liberdade de voar essa ninguém lha tira, seja qual for a missão, seja onde for no mundo.



quinta-feira, 4 de junho de 2009

Memória do tempo

Para muitos, com eu, foi o começo. Foi aqui que começamos a perceber alguma coisa do assunto. Foi aqui que a aviação militar ganhou para nós clareza. A colecção chamava-se Aviões de Guerra e tinha sido lançada no Brasil pela Nova Cultural em meados de 1986. Uns meses depois chegou a Portugal. Eram 120 fascículos. Em cada fascículo tinha um dos aviões de combate mais importantes do mundo com desenhos grandes e detalhados nas páginas centrais. Depois trazia ainda texto, emblemas de esquadrões, números de série, tabelas de desempenho, diagramas de reconhecimento, vistas em corte e desenhos das cabines. Cada fascículo era uma descoberta. Com zonas de guerra, técnicas de combate aéreo e perfis operacionais. O autor era o Bill Gunston.


Na mesma altura começaram também a surgir no mercado uns guias mais pequenos sobre armas no geral. Estes pequenos guias não tinham tanto para dar como a colecção de cima, mas eram mais diversificados nos temas. Foram publicados mais de 60.

Já passaram 20 anos, mas ainda me lembro como se fosse hoje. Dos primeiros fascículos. Do Harrier, do Tornado, do F-15. De toda essa miscelânea de aparelhos. Dos desenhos em raios-X, dos diagramas de capacidade de armamento. Aprendi muito, gastei também muito dinheiro, mas fiquei igual. De nada me valeu o investimento, a não ser pelo gosto de saber.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

TOPGUN os "ASES INDOMÁVEIS"


Cartaz original do cinema


Edição em VHS


Edição DVD especial


Edição Bluray especial


Cd da banda sonora

Ontem, pela enésima vez, vi o “Topgun” ou “Ases indomáveis”, tradução pouco fidedigna pela qual também ficou conhecido em terras de Camões.

Se há filmes que marcam uma vida este é um deles. Não ganhou nenhum Oscar importante é certo, não tem desempenhos fora de série, não tem um enredo particularmente brilhante. Pronto, terá uma boa banda sonora. E aviões. Grandes imagens de aviões.

Por isso fico às vezes espantado com a quantidade de ”infiéis” que à semelhança de qualquer devoto como eu adoram este filme, já com uma vintena e tal de anos em cima, e que parece não se gastar com o tempo.


A primeira vez que o vi, num cinema que hoje em dia é uma loja multinacional de roupas, sucumbido à crise que transformou a maior parte das grandes salas de espectáculo em igrejas (duvidosas), restaurantes de franchising e outras utilizações pouco dignas, tive que faltar a uma aula de geografia do sétimo ano.

Ok, eu era um atinadinho, por isso não o fiz com a leveza que muitos o faziam - para mais o meu pai descobriu!


Até ao verão seguinte ainda o veria mais um par de vezes. A terceira vez talvez a mais pitoresca, num cinema de praia, um barracão com buracos nas paredes e bancos de pau.

Daí para a frente perdi-lhe o conto e o rasto das vezes que o (re)vi, completamente impossível de registar então quando o consegui em VHS.

Claro que mal o apanhei em DVD senti-me na obrigação de o adquirir, em edição especial de luxo, para coleccionadores, apanhados e tal.

Busca-se agora a edição em bluray, que ficará à espera da compra de aparelho onde rever em alta definição as aventuras de Maverick, Iceman & companhia, na mítica escola de armas de Miramar, California.


Como na anedota light que se contava há uns anos, sobre uma senhora que adorava o filme “Musica no Coração”, e que à sexagésima vez que viu o filme exclama: "adoro este filme, tenho que o ver outra vez”.

Acho que vou fazer o mesmo. Só não sei se já não passei das sessenta vezes.


Para mais, sempre que passo na A-29 e vejo a placa com a indicação de Miramar, sou incapaz de suster um suspiro. Infelizmente é Miramar, Espinho.


PS: Nunca consegui perdoar foi os Mig-28. Consegui perdoar que o "Goose" passasse a médico na série "Serviço de Urgências", a Meg Ryan desse em alcoólica em "When a man loves a woman", agora o Mig-28... enfim, não havia necessidade.


ARTIGOS MAIS VISUALIZADOS

CRÉDITOS

Os textos publicados no Pássaro de Ferro são da autoria e responsabilidade dos seus autores/colaboradores, salvo indicação em contrário.
Só poderão ser usados mediante autorização expressa dos autores e/ou dos administradores.

 
Design by Free WordPress Themes | Bloggerized by Lasantha - Premium Blogger Themes | Laundry Detergent Coupons
>