Já por várias vezes aqui foi aludido que os engenheiros aeronáuticos ingleses não são propriamente paradigmas da estética feita nos aviões.
Um exemplo lúcido do que acabei de dizer torna-se corpóreo quando falamos de um dos ícones da aviação de combate a jacto do século XX - o English Electric Lightning.
Este jacto foi produzido pela English Electric, mais tarde incorporada na British Aircraft Corporation que levou a uma espécie de re-batismo do aparelho para BAC Lightning.
Para começar, foi durante largos anos o único caça inglês de gama Mach 2 (Mach 2.27) e também o único no mundo capaz de voar em suprecruise, isto é manter velocidades supersónicas sem o auxilio de afterburner.
Aliás, o Lightning, nos anos em que conviveu com o Tornado conseguia melhor razão de subida (50 mil pés/minuto), o que prova a que sua potência sobreviveu ao tempo a ao arrojo técnico-estético do seu sucessor.
Para começar, foi durante largos anos o único caça inglês de gama Mach 2 (Mach 2.27) e também o único no mundo capaz de voar em suprecruise, isto é manter velocidades supersónicas sem o auxilio de afterburner.
Aliás, o Lightning, nos anos em que conviveu com o Tornado conseguia melhor razão de subida (50 mil pés/minuto), o que prova a que sua potência sobreviveu ao tempo a ao arrojo técnico-estético do seu sucessor.
As capacidades do Lightning falam por si. Foi considerado um magnífico avião de combate, manobrável, rápido e eficaz, características que o construíram, como já disse, num dos ícones da aviação militar a jacto, do lado ocidental, obviamente e também,um verdadeiro símbolo da guerra fria. Foi concebido em meados da década de 50 e voou até final dos anos 80.
Mas o que é facto é que as suas potencialidades fazem esquecer o seu aspecto invulgar e, assuma-se, feio... Mas tal como o título diz, para mim é o mais belo dos feios aviões.
O BAC Lightning é um avião que motiva grandes paixões. Este exemplar da foto voa, todos os anos, em festivais aéreos da África do Sul e é um exemplo vivo de que o gosto e a paixão por um avião pode fazer com que ele perdure nos céus para gáudio dos aficionados.
Foi operado pela RAF (Royal Air Force), RSAF (Royal Saudi Air Force) e KAF (Kwait Air Force)
Pessoalmente, é dos aviões que mais tenho pena de nunca ter viste nem ao vivo nem tão pouco a voar.
Foi operado pela RAF (Royal Air Force), RSAF (Royal Saudi Air Force) e KAF (Kwait Air Force)
Pessoalmente, é dos aviões que mais tenho pena de nunca ter viste nem ao vivo nem tão pouco a voar.
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Nota: Brevemente, tenciono contar-vos como é que a certa altura da minha A-7olite aguda embirrei que o Lightning poderia ser parecido com um A-7P...
4 Comentários:
Reconheço que desconhecia que superasse em alguns detalhes as performances do Tornado, mas o facto é que este é um dos aviões mais extraordinários da Guerra Fria, e, como foi referido, a sua longevidade prova as suas capacidades. Apesar de ter um armamento muito básico (2 canhões e 2 mísseis, montados em encaixes nos lados do nariz!), algo normal na época em que foi concebido, os pilotos afirmavam que era um gozo de voar, e os aviadores britânicos afortunados por o operar consideravam-se a "nata" dos pilotos do Reino Unido.
Uma das máquinas dos anos 50 que mais me fascina, a para do Draken, do Mirage III e do MiG-21.
E pensar que a Força Aérea Brasileira não os comprou por birra do F-8 Meteor, optando pelos Mirrage III. Realmente uma aeronave impressionante e, contrariando o blogueiro, não é feia. Avião que voa bem, e este voa, é bonito.
Caro Kleber!
O Lightning é um belo avião!
Esteticamente é feio. Basta compará-lo com aparelhos da sua geração.
Sendo feio, é belo e por isso sempre me fascinou.
Mas é uma mera opinião pessoal!
Cumprimentos e volte sempre!
Pra mim é muito "Bunitinho" mas q diabos aquilo esta fazendo em cima das asas?naum seria em baixo? ou eu to vendo ao contrario.huahasuashaus
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