O helicóptero Puma, de que restam 4 valorosos exemplares nas Lajes, sempre me impressionou.
Durante anos habituei-me a vê-los apenas pontualmente, fosse em eventos aeronáuticos, fosse em passagens esparsas sobre os céus de Coimbra, sobretudo em evacuações médicas para os Hospitais da Universidade.
Como o termo de comparação que tinha era apenas o Alouette III, que já aqui comparei a uma libelinha, o "efeito" Puma manifestava-se pelo negro da sua silhueta e, sobretudo, ao seu porte mais robusto e ao troar dos seus motores e rotores.
Achava-o e ainda acho um helicóptero muitíssimo elegante e bonito. Arriscaria em classificá-lo entre os 3 ou 4 mais belos helis jamais construidos.
Recordo, por entre alguns episódios, aquele em que um SA-330 Puma "varreu" a costa da Praia de Mira, onde me encontrava a banhos.
Se a minha memória não me deixar ficar mal, posso afirmar que ele voava na sua velocidade máxima e a cerca de 50 pés de altitude, pouco acima da rebentação do mar.
Não vos sei explicar o que senti na altura, mesmo que a minha idade rondasse os 17/18 anos e já não fosse propriamente uma criança.
Desde esse dia que a minha admiração pelo Puma voou mais alto, inversamente proporcional a tamanha rapada de glória.
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