Na história deste evento, apenas duas vezes marquei presença em Évora. Em 2003, de que retenho a exibição do Spitfire e 2005, em que me marcou ver a exibição de performance do A-330 da Air Luxor, já que pela primeira vez assisti à demonstração de um aparelho que é suposto vermos ou estacionado nos aeroportos, ou a 35 mil pés de altitude, ligando continentes.
Para além da paixão pelos aviões, uma estranha atracção pela terra alentejana transformou a ida a Évora um espécie de ritual mágico. Para além das fotos aos aviões, o caminho para lá de Santarém torna-se fotogénico a todo o instante. Paramos e captamos imagens. Até um certo silêncio plano se torna companheiro apetecido.
Não vos consigo explicar a estranha e arrepiante união que se dá no meu espírito quando junto o Alentejo com os aviões.
Não será difícil tentar adivinhar o que sentirão os pilotos, dentro das suas máquinas, quando sobrevoam a planície alentejana, o seu alvo casario, as águas do Alqueva, os barrancos, a solidão dos sobreiros e das azinheiras...
Em 2007 e este ano, motivos pessoais arredaram-me do Portugal Air Show. Tenho muita pena...
Espero, por isso, com alguma ansiedade, a reportagem do Paulo Mata (repórter do Pássaro de Ferro no Portugal Air Show), bem como impressões e fotos de outros aficionados que aqui as queiram deixar ou nos seus respectivos espaços de autor ou divulgação.
0 Comentários:
Enviar um comentário