Desenho de dois A-7P em voo, da minha autoria, feito num caderno, algures no início da década de noventa.
A digitalização não revela bem o tradicional rasto do A-7P, mas revela todo o resto que abaixo se tenta explicar...
A digitalização não revela bem o tradicional rasto do A-7P, mas revela todo o resto que abaixo se tenta explicar...
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Durante muitos anos, impulsionado pela ferverosa paixão pelo A-7P, desenhei compulsivamente A-7´s nos meus cadernos e livros.
Quase sempre na perspectiva em que mais os apreciava, tal qual este desenho revela, sobre o qual não declaro um átomo de arrependimento ou vergonha.
Desenhava e pronto. Não havia "esta coisa da Internet", não abundavam revistas, nada.
Se os queria ver, esperava por eles nos céus (spotting era uma palavra inexistente, nem o caminho de Monte Real era simples de fazer como é hoje) ou então, desenhava-os, sem hesitações onde podia. Eram os meus A-7P!
Este parco exemplo que hoje partilho com os leitores do Pássaro de Ferro atesta bem o quão ligado estive ao A-7P, repetindo o que já por diversas vezes aqui escrevi: cresci com o A-7P, é o avião da minha vida, por ele nutro uma admiração que nenhuma filosofia explica em base racional.
Depois do último post, anunciada que está a "morte definitiva" do A-7P, pelo menos da grande maioria, fui quase que obrigado a procurar esses desenhos que, durante tantos anos, alimentaram esta "não razão" materializada num simples avião, na sua silhueta escura e até tenebrosa, no seu rasto de fumo pronunciado, a marca de água (de fumo...), o seu som...
Há coisas que nenhuma perfeição de palavras explica.
Sentem-se e pronto. É quanto basta!
Quase sempre na perspectiva em que mais os apreciava, tal qual este desenho revela, sobre o qual não declaro um átomo de arrependimento ou vergonha.
Desenhava e pronto. Não havia "esta coisa da Internet", não abundavam revistas, nada.
Se os queria ver, esperava por eles nos céus (spotting era uma palavra inexistente, nem o caminho de Monte Real era simples de fazer como é hoje) ou então, desenhava-os, sem hesitações onde podia. Eram os meus A-7P!
Este parco exemplo que hoje partilho com os leitores do Pássaro de Ferro atesta bem o quão ligado estive ao A-7P, repetindo o que já por diversas vezes aqui escrevi: cresci com o A-7P, é o avião da minha vida, por ele nutro uma admiração que nenhuma filosofia explica em base racional.
Depois do último post, anunciada que está a "morte definitiva" do A-7P, pelo menos da grande maioria, fui quase que obrigado a procurar esses desenhos que, durante tantos anos, alimentaram esta "não razão" materializada num simples avião, na sua silhueta escura e até tenebrosa, no seu rasto de fumo pronunciado, a marca de água (de fumo...), o seu som...
Há coisas que nenhuma perfeição de palavras explica.
Sentem-se e pronto. É quanto basta!
3 Comentários:
Os meus cadernos de primária, ciclo,secundária estão cheios de A-7P, os meus primeiros desenhos segundo diz o meu pai são de aviões que via na Mais Alto. Velhos tempos.
ENGAED
Confesso que também fiquei com essa mania, depois do destacamento que os A-7 fizeram no Porto Santo, por alturas da primeira Guerra do Golfo...
Estive lá!
EC
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