O Pássaro de Ferro teve, recentemente, a oportunidade de visitar a Esquadra 201 – Falcões.
Uma conversa de “comandantes”, por assim dizer, sendo nosso interlocutor o actual "Falcão-Mor" da Esquadra, o Tenente-Coronel Piloto Aviador Eugénio “Harpoon” Rocha, militar que temos o prazer de conhecer há praticamente 10 anos e que consideramos um bom amigo!
Da conversa resultou a actualização da matéria relativa aos desafios que se colocam à cinquentenária Esquadra 201, cuja riqueza histórica de certa forma “obriga” à continuação dos seus pergaminhos operacionais, assegurados por homens e meios técnicos, que face aos tempos e desafios tecnológico-operativos, a mantêm como uma incontornável referência na história da aviação militar de combate na Força Aérea Portuguesa.
Na realidade, o ano que agora está a findar marcou o início da transição dos aparelhos F-16A OCU, para os MLU. Aliás, aquando da introdução do F-16 MLU (F-16AM/BM) em 2003 na FAP, justamente o então denominado “núcleo MLU” teve origem na Esquadra 201 que, mais uma vez, estabeleceu contacto com a operação de meios aéreos tão marcantes para a história da Força Aérea Portuguesa e da aviação nacional.
Hoje a Esquadra tem já nos seus quadros, vários pilotos qualificados nos aparelhos F-16 MLU, sendo que, por agora, voam regularmente na Esquadra 301 – Jaguares, que os operam. Ainda assim, a 201 continua a ser a porta de entrada dos novos pilotos para os F-16, qualificando-os inicialmente no modelo OCU. Contudo, o ano 2010 marcará o fim dessa iniciação. A partir de 2011 os novos pilotos qualificar-se-ão directamente em MLU, dando-se como certo que, entretanto, a esquadra começará a operar também aparelhos modernizados, à medida que eles forem sendo introduzidos na frota operacional.
2009 foi também o ano em que os primeiros F-16 OCU foram transformados em MLU. Estão já operacionais o 15101, 15104 (aeronave LTF – Lead he Fleet - o primeiro modificado), o 15110 e o 15114.
No que toca às operações com os OCU´s, o ano que agora finda marcou a história da Esquadra, já que se conseguiu manter uma elevada prontidão de aeronaves, levando por diversas vezes à “bandeira branca”, simbolicamente indicadora de 100% de capacidade da frota disponível, graças a práticas inovadoras, denominadas “lean techniques” – cujo conceito-base consiste na rentabilização máxima dos recursos disponíveis, promovendo – menos desperdício, incrementando, simultaneamente, o desenvolvimento de uma mentalidade aberta à criatividade e à inovação – mais valor, evitando estratégias de curto prazo, de forma a demonstrar a sustentabilidade das operações – mais respeito pelas pessoas. Uma estratégia que se foca na melhoria da produtividade, na redução ou eliminação de custos e tempos, promovendo as actividades que realmente acrescentam valor para a gestão operacional dos aviões. Este conceito ultrapassa as fronteiras da indústria e atinge os serviços na generalidade, envolvendo todas as cadeias que permitem a operação de meios tecnológicos desta natureza e complexidade.
Assim, a Esquadra 201 – Falcões, prepara-se para os novos tempos. É sempre um enorme gosto para nós constatar a sua prontidão e verificar que está sempre preparada para abraçar os novos desafios, conjugando exigência e operacionalidade, com formação e preparação do futuro, seja dos seus homens, seja dos meios técnicos que incorpora.
Uma conversa de “comandantes”, por assim dizer, sendo nosso interlocutor o actual "Falcão-Mor" da Esquadra, o Tenente-Coronel Piloto Aviador Eugénio “Harpoon” Rocha, militar que temos o prazer de conhecer há praticamente 10 anos e que consideramos um bom amigo!
Da conversa resultou a actualização da matéria relativa aos desafios que se colocam à cinquentenária Esquadra 201, cuja riqueza histórica de certa forma “obriga” à continuação dos seus pergaminhos operacionais, assegurados por homens e meios técnicos, que face aos tempos e desafios tecnológico-operativos, a mantêm como uma incontornável referência na história da aviação militar de combate na Força Aérea Portuguesa.
Na realidade, o ano que agora está a findar marcou o início da transição dos aparelhos F-16A OCU, para os MLU. Aliás, aquando da introdução do F-16 MLU (F-16AM/BM) em 2003 na FAP, justamente o então denominado “núcleo MLU” teve origem na Esquadra 201 que, mais uma vez, estabeleceu contacto com a operação de meios aéreos tão marcantes para a história da Força Aérea Portuguesa e da aviação nacional.
Hoje a Esquadra tem já nos seus quadros, vários pilotos qualificados nos aparelhos F-16 MLU, sendo que, por agora, voam regularmente na Esquadra 301 – Jaguares, que os operam. Ainda assim, a 201 continua a ser a porta de entrada dos novos pilotos para os F-16, qualificando-os inicialmente no modelo OCU. Contudo, o ano 2010 marcará o fim dessa iniciação. A partir de 2011 os novos pilotos qualificar-se-ão directamente em MLU, dando-se como certo que, entretanto, a esquadra começará a operar também aparelhos modernizados, à medida que eles forem sendo introduzidos na frota operacional.
2009 foi também o ano em que os primeiros F-16 OCU foram transformados em MLU. Estão já operacionais o 15101, 15104 (aeronave LTF – Lead he Fleet - o primeiro modificado), o 15110 e o 15114.
No que toca às operações com os OCU´s, o ano que agora finda marcou a história da Esquadra, já que se conseguiu manter uma elevada prontidão de aeronaves, levando por diversas vezes à “bandeira branca”, simbolicamente indicadora de 100% de capacidade da frota disponível, graças a práticas inovadoras, denominadas “lean techniques” – cujo conceito-base consiste na rentabilização máxima dos recursos disponíveis, promovendo – menos desperdício, incrementando, simultaneamente, o desenvolvimento de uma mentalidade aberta à criatividade e à inovação – mais valor, evitando estratégias de curto prazo, de forma a demonstrar a sustentabilidade das operações – mais respeito pelas pessoas. Uma estratégia que se foca na melhoria da produtividade, na redução ou eliminação de custos e tempos, promovendo as actividades que realmente acrescentam valor para a gestão operacional dos aviões. Este conceito ultrapassa as fronteiras da indústria e atinge os serviços na generalidade, envolvendo todas as cadeias que permitem a operação de meios tecnológicos desta natureza e complexidade.
Assim, a Esquadra 201 – Falcões, prepara-se para os novos tempos. É sempre um enorme gosto para nós constatar a sua prontidão e verificar que está sempre preparada para abraçar os novos desafios, conjugando exigência e operacionalidade, com formação e preparação do futuro, seja dos seus homens, seja dos meios técnicos que incorpora.
F-16A 15115, com a pintura comemorativa do cinquentenário da Base Aérea nº 5 - O "Voo do Sabre", com o Comandante de Esquadra - TenCor PILAV Rocha aos comandos.
4 Comentários:
Parabéns ao Pássaro de Ferro por este completo resumo de 2009, acerca da Esq.201.
Na verdade os "Falcões" são excelentes comunicadores, e cumprem com excelência uma missão... por vezes esquecida. A de "fazer" os futuros pilotos fora do seio da FAP... afinal é na camada jovem, da nossa sociedade cívil, que se encontram os próximos pilotos da FAP. E sem duvida essa mensagem chega cá ao outro lado da rede.
Parabéns António e Paulo pelo empenho neste fantástico canto da nossa aviação e Parabéns também à 201 pelo trabalho realizado ao longo destes 50 anos.
Miguel
Caro Miguel!
Agradeço/agradecemos, as tuas palavras simpáticas, relativas ao Pássaro de Ferro!
Quanto à Esq. 201, está tudo dito! ;)
Abraço e bom 2010!
O "Comandante".
António Luís
Parabéns pelo artigo.
Em relação aos Falcões está, de facto, tudo dito. Têm uma missão e uma história grandes e importantes, e são parte do orgulho que temos na nossa FAP.
Abraços
Grande artigo, grande blogue!
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