O intrépido herói Major Alvega, já antes aqui falado pelo nosso camarada Rui "Corsario de segunda" Ferreira, foi companheiro de aventuras imaginárias nos verdes anos de muitos de nós, que nascemos nos anos 60 ou 70.
Não havia playstations, só havia dois canais de TV (que durante muito tempo abriam emissão só às 18:00 horas). Não havia internet. Não havia clubes de vídeo.
O futebol via-se na TV uma vez por festa e aos domingos à tarde ouviam-se os relatos no "transístor".
Isto tudo só para contar que descobri uma foto de um manequim representando um piloto da Esquadra 301 "Jaguares", na época ainda a voar o Fiat G-91, e o nome do piloto era nem mais nem menos que Alvega. No caso e olhando às divisas, o Tenente Alvega.
Ninguém diria que depois de tanta aventura na II Guerra Mundial ao serviço da RAF, um seu descendente voaria o G-91 na FAP.
O sentido de humor de quem caracterizou o boneco fez-me sorrir e lembrar da quantidade de livrinhos que li da colecção "Falcão", que incluía as aventuras do "Major Alvega". Das tardes em que não dava para ir dar uns pontapés na bola para a rua, ou noites em que a única TV da casa estava "democraticamente" confiscada. E o Major Alvega e a imaginação eram suficientes.
Ao contrário de algumas pessoas que com o passar dos anos começam naturalmente a ensaiar um discurso "bota-de-elástico", não acho que "antes é que era bom". Era diferente.
E às vezes sente-se a falta disso que era diferente. Só isso.
Não havia playstations, só havia dois canais de TV (que durante muito tempo abriam emissão só às 18:00 horas). Não havia internet. Não havia clubes de vídeo.
O futebol via-se na TV uma vez por festa e aos domingos à tarde ouviam-se os relatos no "transístor".
Isto tudo só para contar que descobri uma foto de um manequim representando um piloto da Esquadra 301 "Jaguares", na época ainda a voar o Fiat G-91, e o nome do piloto era nem mais nem menos que Alvega. No caso e olhando às divisas, o Tenente Alvega.
Ninguém diria que depois de tanta aventura na II Guerra Mundial ao serviço da RAF, um seu descendente voaria o G-91 na FAP.
O sentido de humor de quem caracterizou o boneco fez-me sorrir e lembrar da quantidade de livrinhos que li da colecção "Falcão", que incluía as aventuras do "Major Alvega". Das tardes em que não dava para ir dar uns pontapés na bola para a rua, ou noites em que a única TV da casa estava "democraticamente" confiscada. E o Major Alvega e a imaginação eram suficientes.
Ao contrário de algumas pessoas que com o passar dos anos começam naturalmente a ensaiar um discurso "bota-de-elástico", não acho que "antes é que era bom". Era diferente.
E às vezes sente-se a falta disso que era diferente. Só isso.
1 Comentários:
Incrível como existem memes que parecem nunca morrer :P
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