Estará por esta altura a fazer pouco mais de vinte anos - não sei precisar se foi em Janeiro 1988 ou 1989, que se realizou um exercício militar, cujo nome também não retenho com certeza absoluta, mas que na boa tradição das designações poderia ser o "Júpiter" ou o "Orion".
O elemento agregador destes dispersos e algo desfocados retalhos da memória é, obviamente, o elemento aéreo dos exercícios. Nessa altura, tratava-se, como está bom de ver, do A-7P, pese embora helicópteros e aviões de transporte da Força Aérea também estivessem incluídos.
Mas o mais "curioso" é que na altura não existia uma tradição que noticiasse um exercício desse teor e grandeza. Ainda assim, o que é facto é que me recordo de ouvir no rádio que durante uma semana os "caças-bombardeiros A-7P Corsair" iam estar envolvidos num exercício militar "em larga escala", que se desenrolaria em diversos pontos do país e das nossas águas territoriais, em conjunto com o Exército e a Armada.
Ouvi esta notícia e não necessariamente porque estivéssemos em Janeiro, um arrepio de emoção (gelado) me percorreu a espinha.
Primeiro porque se tratava dos A-7P, segundo porque era como que reconhecer publicamente a operacionalidade e capacidade do Corsair II, avião sempre muito "fustigado" pelos primeiros ensaios de sensacionalismo da comunicação social da altura.
Não seria fácil rumar a Monte Real para ver os "meus" A-7P em acção, descolando, aterrando e toda a azáfama inerente a um exercício militar. Limitei-me a esperar que as suas rotas de voo incluíssem a zona de Coimbra e Penacova, facto que aconteceu e que, digamos assim, "minimizou" os estragos de não poder ver mais de perto algo que tanta emoção me causava.
O elemento agregador destes dispersos e algo desfocados retalhos da memória é, obviamente, o elemento aéreo dos exercícios. Nessa altura, tratava-se, como está bom de ver, do A-7P, pese embora helicópteros e aviões de transporte da Força Aérea também estivessem incluídos.
Mas o mais "curioso" é que na altura não existia uma tradição que noticiasse um exercício desse teor e grandeza. Ainda assim, o que é facto é que me recordo de ouvir no rádio que durante uma semana os "caças-bombardeiros A-7P Corsair" iam estar envolvidos num exercício militar "em larga escala", que se desenrolaria em diversos pontos do país e das nossas águas territoriais, em conjunto com o Exército e a Armada.
Ouvi esta notícia e não necessariamente porque estivéssemos em Janeiro, um arrepio de emoção (gelado) me percorreu a espinha.
Primeiro porque se tratava dos A-7P, segundo porque era como que reconhecer publicamente a operacionalidade e capacidade do Corsair II, avião sempre muito "fustigado" pelos primeiros ensaios de sensacionalismo da comunicação social da altura.
Não seria fácil rumar a Monte Real para ver os "meus" A-7P em acção, descolando, aterrando e toda a azáfama inerente a um exercício militar. Limitei-me a esperar que as suas rotas de voo incluíssem a zona de Coimbra e Penacova, facto que aconteceu e que, digamos assim, "minimizou" os estragos de não poder ver mais de perto algo que tanta emoção me causava.
A-7P a recolher o trem de aterragem depois da descolagem para mais uma missão. (c) Francisco Brito Alves
Notam: As fotos são parte do meu arquivo pessoal, reunidas ao longo dos anos através de pesquisas na internet. Não tenho referência de alguns dos seus autores.
Caso algum leitor saiba da autoria das fotos, ou eventualmente os seus autores, agradeço que o indiquem através do "email do comando", do lado direito da página inicial do Pássaro de Ferro!
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1 Comentários:
O dito exercício foi em 89 e chamou-se ORION na altura eu era militar no RAC e participei nesse exercício como operador de criptografia
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