A aquisição dos aparelhos C-295 foi uma decisão que, como todas as decisões pode ser discutível, mas foi, seguramente, sensata.
Trata-se de um aparelho de uma versatilidade tremenda e com capacidades que o colocam ao nível do melhor do seu tipo.
Conforme aqui já foi descrito, o C-295 representa um salto qualitativo na operacionalidade e proficiência dos sistemas logísticos da Força Aérea (FA).
As recentes comemorações do 58º aniversário da FA na Região Autónoma da Madeira (RAM) revelaram todas as suas capacidades, seja no transporte logístico, de individualidades, ligação entre ilhas e entre estas e o continente, o C-295 demonstra, claramente, a razão pela qual foi adquirido.
Involuntariamente, ou não, o Ministro da Defesa, na sua alocução proferida na cerimónia militar em que o Pássaro de Ferro esteve presente, anunciou um "novo" avião para operar a partir do Aeródromo de Manobra nº 3, na ilha de Porto Santo.
Na verdade, não se trata de um novo avião, mas da substituição do C-212 Aviocar pelo C-295M Persuader.
Como é evidente, o C-295 virá introduzir e assegurar no futuro, mais e melhores capacidades no que toca à logística, ao transporte geral e MedEvac, às missões SAR (Search And Rescue) e de vigilância de uma vasta área de oceano, impondo-se como um instrumento de afirmação da soberania nacional, da qual nos podemos orgulhar, exercida entre o continente, a RAM, até às Ilhas Selvagens, o último reduto físico do território nacional.
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