Volto ao Whirlwind por um sucedido recente, e que me fez cair na real, daquilo que aqui prometi e que, à la politique, não só não cumpri como fiz pouco caso disso.
Consegui adquirir aqui há dias num alfarrabista (ver post anterior) um conjunto de livros das séries Guerra e Heróis da História, livros que me transportaram no tempo para a minha adolescência, puerilmente fascinado com «a cousa do ar».
Encontrei então um exemplar impecável da edição nº30 da série Heróis da História, o verdadeiro e o único culpado da minha paixão pelo Westland Whirlwind, aqui traduzido para “Turbilhão”.
Consegui adquirir aqui há dias num alfarrabista (ver post anterior) um conjunto de livros das séries Guerra e Heróis da História, livros que me transportaram no tempo para a minha adolescência, puerilmente fascinado com «a cousa do ar».
Encontrei então um exemplar impecável da edição nº30 da série Heróis da História, o verdadeiro e o único culpado da minha paixão pelo Westland Whirlwind, aqui traduzido para “Turbilhão”.
Ao desfolhá-lo, e ao rever cada passo desta história de heróis de carne e osso mas também de metal, madeira e tela, deixei os olhos literalmente apalparem o contorno desta máquina de linhas indiscritvelmente belas, sentir-lhs o fluir do vento, o troar ruidoso dos motores (RR Peregrine), de olhos fechados vi-o glissar num voo rente ao chão bem por de trás das linhas inimigas ... e quase, quase , mas mesmo quase, senti-me tactear-lhe a tela com as pontas dos dedos e as palmas das mãos ... [parte censurada] ...
Já aqui tinha afirmado ser este o avião que mais gosto da 2ª GG, mas houve em todos os lados do conflito aviões extraordinários, alguns bonitos, mas nem todos como este.
Parei mesmo de percorrer o teclado ás cabeçadas e voltei-me para trás, abrindo o armário onde conservo “o plástico” para poder tacteá-lo ao vivo, ainda que na sua forma plástica a 1/72, olhando de todos os ângulos e sentindo a nostalgia da ausência, a ausência de construir algo com as mãos.
Este livrinho fez-me recordar aos poucos que comprei, rapaz novo, aos sábados de tarde, quando ia ao cinema e que, com o troco, o troco que ficava para lanchar, gastava-o quase todo num ou outro livro que conservava religiosamente até ao intervalo, para o poder ler ... sem lanchar ...
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