Linha da Frente com Fiat G-91/R4 e T-38, na Alfa 1 da Base Aérea nº 5, em Monte Real, algures no final dos anos 70.
De notar que estes "ginas" estão equipados com os depósitos de combustível mais pequenos, colocados sob as asas.
É bem visível o símbolo da Esquadra 301 - Jaguares junto ao canopy do avião.
Neste aparelho, o s/n 5427, pode ver-se ainda o sistema de pára-quedas que auxiliava estas aeronaves na sua aterragem.
Imagem de um Fiat G-91 R/4, cuja matrícula não é perceptível dada a qualidade da imagem, estacionado em cima da relva seca...
Este avião está pintado com um esquema que chegou a ser adoptado nalguns aviões, em tom de verde, com o objectivo de face à ameaça dos mísseis terra-ar STRELA /GRAIL, com sistema de busca por infra-vermelhos e que entraram no teatro de operações ultramarinas, na Guiné e em Moçambique
De notar que este esquema implicou também a redução dos elementos identificadores da aeronave, bandeira, matrícula e a Cruz de Cristo.
O Fiat G-91 terá sido na FAP o último avião de combate em que o papel do piloto era fundamental no voo e cumprimento da missão, já que as suas limitações intrínsecas exigiam do elemento humano capacidades de actuação que as permitissem colmatar. A capacidade de manobra do avião a baixa altitude e a fiabilidade e resistência do motor, sendo factores importantes, não eram decisivos por si só.
Os Fiat sofreram algumas melhorias ao longo dos 28 anos que voaram sob as cores nacionais, mormente nos seus sistemas de comunicações, navegação e armamento. Cumpriram de forma brava as missões de que foram incumbidos transformando-se, por força das circunstâncias muito diversas do ponto de vista histórico e operacional no seu conteúdo, aeronaves que inscreveram perenidade nas páginas da história da aviação militar nacional!
2 Comentários:
Que saudades dos meus Fiat. Amigo António, o G.91R/4 com o esquema verde anti-radiação é o 5430.
Abraço do 15509 ;)
O que é o fio que vai do cockpit a deriva no FIAT ?
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