segunda-feira, 4 de julho de 2011

59º Aniversário da Força Aérea (M518 - 21PM/2011)

P-3C CUP+ de patrulhamento marítimo

C295, C-130 e C-212 de transporte

EH-101 de Busca e Salvamento

Comemorou-se entre 1 e 3 de Julho o 59º Aniversário, sobre a criação da Força Aérea. A efeméride teve este ano características de "low profile" quanto às festividades, de acordo com as políticas de contenção e racionalização de recursos, dado o sobejamente conhecido estado de finanças do país.

As actividades previstas, passaram por isso por exposições estáticas nas bases que abriram as portas ao público mostrando as aeronaves residentes, equipamentos de combate a incêndio, viaturas blindadas, demonstrações cinotécnicas, etc.
Na Base Aérea nº1 em Sintra, centro das festividades, estiveram patentes todas as aeronaves actualmente operacionais.

Não sendo por isso ano para exibições grandiosas de performance, nem grandes espectáculos, a ênfase foi colocada em dar a conhecer as missões desempenhadas pelas diversas esquadras da Arma Aérea, e no seu contributo para o bem estar dos cidadãos e interesses do país. 
Desde as missões que quase se podem classificar de rotineiras dada a sua frequência, de Busca e Salvamento, Evacuações Medico-Sanitárias, Transporte de órgãos humanos para transplante, Controlo de poluição e pescas ao Patrulhamento do espaço aéreo, entre outras, se vai fazendo o dia-a-dia da instituição oficialmente criada  a 1 de Julho de 1952, aglutinando então os meios aéreos anteriormente pertencentes ao Exército e Marinha.

No panorama internacional, missões como a evacuação de cidadãos nacionais do Norte de África através dos C-130 da Esquadra 501, patrulha anti-pirataria no Oceano Índico através dos P-3 da Esquadra 601 e patrulhamento de imigração ilegal no Mediterrâneo através dos C295 da Esquadra 502, são mais exemplos das capacidades e níveis de prontidão que a Força Aérea mantém, que têm recebido - nos dois últimos casos - rasgados elogios das forças cooperantes e que têm  permitido ao país granjear o respeito da comunidade internacional, que tantas vezes falta noutros sectores do país.

Oportunidade também para os visitantes da BA1 desfrutarem das novas instalações do Museu do Ar e ver as novas aeronaves recuperadas e agora expostas condignamente.

Em forma de balanço pode afirmar-se que as comemorações não foram de facto espectaculares, o que não significa no entanto que a Força Aérea esteja menos presente ou menos activa quando a sua intervenção é necessária. Significa apenas que tal como no país, melhores dias virão para todos.

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