No próximo dia 6 de Dezembro de 2011, realizar-se-á na Academia da Força Aérea (AFA), em Sintra, a última de três conferências subordinadas ao tema: "Developments on Unmanned Aerial Systems", nas quais vários investigadores de universidades internacionais proferem palestras sobre a evolução e o desenvolvimento no domínio das aeronaves não tripuladas.
As conferências iniciadas a 24 de Novembro e com a segunda edição no passado dia 2, têm por objectivo divulgar e dar a conhecer aquilo que é feito neste domínio por outras instituições que colaboram com a AFA no Projecto de Investigação e Tecnologia em Veículos Aéreos Não Tripulados (PITVANT).
O PITVANT foi apresentado em 2007 como proposta de
Investigação e Tecnologia (I&T), tal como exigido pelo Ministério da
Defesa Nacional (MDN), concorrendo com mais catorze iniciativas
apresentadas pelos Ramos. Considerado como altamente relevante, recebeu o
consenso do Ministério, vencendo o concurso e sendo objecto de
financiamento no valor de dois milhões de euros distribuídos pelos sete
anos de duração do projecto.
O PITVANT arrancou em 24 Novembro de 2008 e resulta de uma colaboração entre a AFA e a Universidade do Porto (FEUP - Faculdade de Engenharia, Observatório Astronómico Prof. Manuel de Barros/Faculdade de Ciências e INEGI - Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial). Agrega ainda a colaboração da Universidade da Califórnia em Berkeley, da Universidade das Forças Armadas de Munique, da Agência de Defesa Sueca, da Honeywell (empresa norte-americana de aeronáutica) e da Embraer (empresa brasileira de aeronáutica).
No PITVANT desenvolve-se o controlo cooperativo de várias plataformas com iniciativa mista, a fusão de dados e os sistemas de navegação. Estuda-se a metodologia para a concepção, desenvolvimento e avaliação do controlo hierárquico de equipas de aeronaves militares não tripuladas semi-autónomas com elevado grau de fiabilidade de missão. Pretende-se formar pessoal com capacidade para definição de requisitos, operação e manutenção de sistemas de veículos aéreos autónomos não-tripulados.
A entrada na conferência é livre mediante marcação, através do contacto: 219 678 900
O PITVANT arrancou em 24 Novembro de 2008 e resulta de uma colaboração entre a AFA e a Universidade do Porto (FEUP - Faculdade de Engenharia, Observatório Astronómico Prof. Manuel de Barros/Faculdade de Ciências e INEGI - Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial). Agrega ainda a colaboração da Universidade da Califórnia em Berkeley, da Universidade das Forças Armadas de Munique, da Agência de Defesa Sueca, da Honeywell (empresa norte-americana de aeronáutica) e da Embraer (empresa brasileira de aeronáutica).
No PITVANT desenvolve-se o controlo cooperativo de várias plataformas com iniciativa mista, a fusão de dados e os sistemas de navegação. Estuda-se a metodologia para a concepção, desenvolvimento e avaliação do controlo hierárquico de equipas de aeronaves militares não tripuladas semi-autónomas com elevado grau de fiabilidade de missão. Pretende-se formar pessoal com capacidade para definição de requisitos, operação e manutenção de sistemas de veículos aéreos autónomos não-tripulados.
A entrada na conferência é livre mediante marcação, através do contacto: 219 678 900
Foto:AFA Família PITVANT |
Foto:AFA Centro de controlo de campanha |
Paralelamente, a AFA e a FEUP deram, no dia 23 de Novembro, um passo importante no projecto PITVANT: Em coordenação com a Esquadra Independente de Tráfego Aéreo (área militar integrada na sala de operações do Centro de Controlo de Tráfego Aéreo de Lisboa que estabelece a ponte entre a defesa aérea e o serviço da NAV Portugal), o "EXTENDED", uma das plataformas desenvolvidas no âmbito deste projecto, realizou pela primeira vez um voo teste com um transponder a bordo, tornando possível a sua identificação e localização nos sistemas de controlo e gestão de tráfego aéreo de Portugal.
Este teste requereu a comunicação constante entre os operadores do "EXTENDED" e a Esquadra Independente de Tráfego Aéreo (EITA), para atestar o correcto funcionamento do transponder a bordo do UAV (Unmanned Aerial Vehicle). Um observador no terreno e um operador aos comandos da plataforma, mantiveram a EITA informada das suas movimentações e alterações de altitude, confirmando desta forma o correcto funcionamento do equipamento, tanto no que respeita ao código IFF (Identification Friend or Foe) da aeronave, como à correcta indicação de altitude de pressão da mesma.
Este teste decorreu no Centro de Formação Militar e Técnica da Força Aérea, na Ota, onde tipicamente se encontra o destacamento PITVANT 15 dias por mês. Este destacamento é composto por militares e civis que integram, testam e avaliam diversos sistemas como: pilotos automáticos, sistemas de visão avançados, computadores de bordo, algoritmos de controlo, sistemas de comunicações ou os vários tipos de consolas de comando e controlo. O voo durou cerca de 40 minutos em modo automático e foi bem sucedido, tendo correspondido às expectativas.
O marco alcançado no projecto PITVANT demonstrou a evolução e os avanços tecnológicos desenvolvidos durante os 3 anos da sua existência. Ao longo desse período, investigadores da AFA e da FEUP têm contribuído com a integração de novos processos e inovações, tendo este transponder, sido integrado no âmbito da dissertação de mestrado de um aluno de pilotagem aeronáutica, Aspirante Piloto-Aviador Rómulo Pereira, orientado pelos docentes e investigadores da Academia da Força Aérea, Tenente Engenheiro Electotécnico Tiago Oliveira e Tenente Engenheiro Electrotécnico Gonçalo Cruz.
Este teste requereu a comunicação constante entre os operadores do "EXTENDED" e a Esquadra Independente de Tráfego Aéreo (EITA), para atestar o correcto funcionamento do transponder a bordo do UAV (Unmanned Aerial Vehicle). Um observador no terreno e um operador aos comandos da plataforma, mantiveram a EITA informada das suas movimentações e alterações de altitude, confirmando desta forma o correcto funcionamento do equipamento, tanto no que respeita ao código IFF (Identification Friend or Foe) da aeronave, como à correcta indicação de altitude de pressão da mesma.
Este teste decorreu no Centro de Formação Militar e Técnica da Força Aérea, na Ota, onde tipicamente se encontra o destacamento PITVANT 15 dias por mês. Este destacamento é composto por militares e civis que integram, testam e avaliam diversos sistemas como: pilotos automáticos, sistemas de visão avançados, computadores de bordo, algoritmos de controlo, sistemas de comunicações ou os vários tipos de consolas de comando e controlo. O voo durou cerca de 40 minutos em modo automático e foi bem sucedido, tendo correspondido às expectativas.
O marco alcançado no projecto PITVANT demonstrou a evolução e os avanços tecnológicos desenvolvidos durante os 3 anos da sua existência. Ao longo desse período, investigadores da AFA e da FEUP têm contribuído com a integração de novos processos e inovações, tendo este transponder, sido integrado no âmbito da dissertação de mestrado de um aluno de pilotagem aeronáutica, Aspirante Piloto-Aviador Rómulo Pereira, orientado pelos docentes e investigadores da Academia da Força Aérea, Tenente Engenheiro Electotécnico Tiago Oliveira e Tenente Engenheiro Electrotécnico Gonçalo Cruz.
Especificações técnicas do EXTENDED:
- Peso máximo à descolagem: 20Kg
- Envergadura: 3,5 M
- Velocidade máxima: 120Km/H
- Carga útil máxima: 10Kg
- Autonomia máxima: 3H
- Altitude máxima: 3Km
- Motor de combustão ou eléctrico
- Voo autónomo (incluíndo descolagem e aterragem)
- Transmissão vídeo em tempo real
- Sistema computacional a bordo
Fonte: RPFA e AFA
- Peso máximo à descolagem: 20Kg
- Envergadura: 3,5 M
- Velocidade máxima: 120Km/H
- Carga útil máxima: 10Kg
- Autonomia máxima: 3H
- Altitude máxima: 3Km
- Motor de combustão ou eléctrico
- Voo autónomo (incluíndo descolagem e aterragem)
- Transmissão vídeo em tempo real
- Sistema computacional a bordo
Fonte: RPFA e AFA
0 Comentários:
Enviar um comentário