UH-60 Black Hawk desembarca tropas algures nas terras áridas do Afeganistão Foto: US Army |
UH-60 Black Hawk nas montanhas geladas que cobrem grande parte do país Foto: US Army |
O Afeganistão é uma terra
de contrastes. Desde as temperaturas tórridas e o pó sujo das planícies às
temperaturas negativas e alvura da neve nas montanhas. Verões quentes e
invernos frios. Uma constante no entanto ao longo dos séculos: a guerra e a
violência que grassam no país sem que se vislumbre o fim. Os EUA invadiram o
país em 2001 para depor o regime talibã, como resposta aos ataques de 11 de
setembro. Se o objetivo imediato foi conseguido, como corolário viram-se a
braços com as mesmas dificuldades que a União Soviética e o Reino Unido no
século XX encontraram no país, numa guerra sem quartel e
impossível de ganhar. Mesmo se Barack Obama anunciou a intenção de gradualmente
abandonar a ocupação militar do país, uma solução estável no terreno, está longe de ser realidade.
Os últimos incidentes
envolvendo militares norte-americanos em atitudes insultuosas para com os
afegãos e os massacres que se vêm sucedendo, começam a ter demasiados
paralelismos com o que foi o amargo fim da guerra americana no Vietname.
E mesmo
se as terras áridas do médio oriente contrastam com o que foram os combates na selva do sudeste
asiático, Cabul começa a parecer-se cada vez mais com Saigão.
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