Após uma visita à base de testes do programa F-35 em Edwards na Califórnia,
EUA, por parte do Segundo Oficial de Defesa Norueguesa, onde participou numa
reunião com os responsáveis dos restantes países do programa, a Noruega
anunciou através do Secretário de Estado da Defesa, Roger Ingebrigsten, a
intenção de adquirir cerca de 50 unidades F-35. A posição da Noruega após
a reunião em Edwards era bastante otimista em relação à evolução do programa,
bem como aos custos unitários, mantendo as previsões para sensivelmente os
mesmos números que em 2008.
O adiamento na encomenda de 179 unidades para a USAF em cerca
de 5 anos, devido a pressões orçamentais de Washington, teme-se possa fazer
aumentar os custos das primeiras unidades a entregar. As encomendas dos EUA,
que prevêem adquirir um total de 2443 unidades a distribuir entre Força Aérea,
Marinha e Fuzileiros, no valor de 382.000M USD (o programa de defesa mais caro
de sempre) são logicamente uma variável importante na contabilidade dos custos
do programa, que permitirá fazer baixar o custo unitário de cada avião, assim
que a construção em série esteja estabilizada.
Já no sentido inverso
da Noruega, a Itália que pretendia comprar 131 unidades, havia reduzido este número em
cerca de 30% precisamente devido ao adiamento das encomendas para as Forças
Armadas dos EUA.
Numa segunda reunião em Washington, todos os países
participantes no programa (EUA, Canadá, Reino Unido, Austrália, Turquia,
Dinamarca, Noruega, Itália e Holanda) reafirmaram o seu empenhamento e apoio.
A expectativa é de que, apesar dos cortes nas encomendas de
EUA e Itália, as compras por parte de Japão e possivelmente Coreia do Sul e
Singapura nos próximos anos equilibrem de novo as contas, mantendo-se os valores
esperados.
A Noruega pretende substituir a sua frota de F-16 pelo F-35 a médio prazo.
Fonte: Reuters
Fotos: Lockheed Martin
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