A travessia do Canal de Suez pelo USS Enterprise e grupo de apoio Foto: Daniel Meshel/US Navy |
Foto: Daniel Meshel/US Navy |
Foto: Randy Savarese/US Navy |
Naquele que está previsto ser o ultimo destacamento, o
porta-aviões americano USS Enterprise passou recentemente o Canal de Suez para
se posicionar no Estreito de Ormuz, nas numa das zonas mais quentes do mundo.
Juntando-se ao USS Carl Vinson e USS John Stennis, no Oceano Índico, é a
primeira vez que os Estados Unidos têm 3 porta-aviões naquela região do mundo.
Fácil é relacionar esta “coincidência” com o escalar da
tensão nas relações com o Irão, devido ao programa nuclear em desenvolvimento
no país persa.
Os rumores de que Israel estará na iminência de efetuar um
ataque às instalações suspeitas de desenvolvimento de engenhos nucleares, são
cada vez mais insistentes e ao que consta Telavive já terá conseguido
autorização para utilizar bases aéreas do Azerbaijão e acesso ao Irão a partir
deste país.
Por outro lado, um ataque e consequente aumento dos preços
de combustíveis parecem recomendar que o mesmo seja feito apenas após as
eleições nos EUA, sendo esta a principal razão que trava Israel, através de
pressões nas ligações privilegiadas entre Washington e Telaviv.
A estratégia militar normalmente recomenda esconder um
ataque quando este está iminente, pelo que poder-se-á desconfiar de tanto
sinal nesse sentido. Mas a experiência diz também que a maior parte das vezes
as coisas também são de facto o que parecem, e três porta-aviões nucleares na
mesma zona podem ser apenas bluff até começarem a aplicar a sua enorme
capacidade de projeção de força.
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