segunda-feira, 30 de abril de 2012

O NORTH AMERICAN F-100 "SUPER SABRE" (M639 - 17AL/2012)

O desenho do F-100 é o típico "flecha", um estereótipo que fez escola durante muitos anos e que, em bom rigor, revela a verdadeira apetência da aviação de combate daquela época para a rapidez. Era essa a valência maior, já que a tecnologia ainda não albergava grandes veleidades no que respeitava à "defesa" do avião.
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O North American F-100 "Super Sabre" é uma das encarnações mais típicas dos aviões de combate concebidos num tempo em que a corrida ao armamento era desenfreada e radicava na omnipresente disputa Leste-Oeste que, quanto mais não seja, suscitou enormes avanços tecnológicos no domínio da aviação militar que, seguramente, também tiveram extrapolações para a aviação civil.
A série "centenária", como ficou conhecida, foi muito famosa e será algo discriminatório estar a escrever sobre qual o mais representativo dessa série histórica. Seja como for, o F-100 foi o mais produzido desta  série. Inicialmente foi concebido como caça, concebido para enfrentar os caças soviéticos, mas acabou por se tornar num polivalente, capaz de missões de ataque e reconhecimento.


O F-100 foi uma das aeronaves que equipou os "Thunderbirds". Talvez uma das provas maiores de que o F-100 era de facto um belo avião e que, por isso, foi merecedor de representar o orgulho alado da nação Ianque em todo o mundo.

Uma imagem que ficou nas memórias da guerra do Vietname. O "Super Sabre" foi também usado noutras zonas de conflito, nomeadamente na Argélia, pela França e na questão cipriota pela FA turca. Este aparelho, apesar da foto ser em preto-branco, revela a tradicional camuflagem (verdes-castanho e cinza nas superfícies inferiores) usada pela aviação Norte Americana no Vietname, bem como o armamento necessário à especificidade das operações naqueles cenários.

Um F-100 com as cores da França, um dos países fora dos EUA que o operou.

A Dinamarca foi outro utilizador europeu do "Super Sabre". A Turquia foi o outro dos operadores europeus.
O Taiwan (um "enclave" chinês) chegou a operar também o F-100, na sua versão A.

Um F-100D preservado pelos EUA e que ainda hoje faz as delícias dos aficionados.

O F-100 era um avião de Mach 1.13 (cerca de 1400 km/h), capaz de voar a 15 mil metros de altitude, com um motor Pratt&Whitney J57-P-21 Turbojet, com afterburner.

A sua característica entrada de ar, oval, integrada na fuselagem, segue de certa forma o "legado" do F-86 e confere-lhe um aspeto curioso quando observado de frente.
No geral, foi um avião de linhas agradáveis e que representou já uma mudança de paradigmas e marcou progressos que, como já se aludiu, marcaram gerações vindouras de aviões de combate.


1 Comentários:

Corsário de Segunda disse...

Pois... a limpeza de ficheiros cá de casa fez-me redescobrir esta peça, uma foto que o Sérgio Couto tirou desde um autocarro em andamento de um F-100 quando visitou a Turquia ...

http://i128.photobucket.com/albums/p175/RuiFerreira/Aviation%20-%20Foreign%20Military/pbcollSergioCoutoTurquiacopy.jpg

... ele há uma outra que acho muito gira, de um F-100 nas OGMA, ainda mais porque nela figura uma das personagens mais interessantes da nossa aviação e que, por certo, terá uma história para contar sobre o acontecimento ... fica aqui o desafio ...

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