F-16 polaco equipado com mísseis ar-ar |
Desde que o terrorismo começou a ser utilizado como forma de combate/protesto, que os grandes eventos desportivos foram facilmente eleitos como alvos apetecíveis, devido à exposição mediática acrescida que proporcionam, bem como ao envolvimento de representantes de várias nações num pequeno espaço territorial.
Os Jogos Olímpicos de Munique em 1972 foram disso um cruel exemplo e principalmente desde 11 de setembro de 2001, quando as ameaças aéreas tomaram uma nova magnitude, nada é deixado ao acaso nem descuido.
Hoje às 17:00 horas quando soar o apito inicial em Varsóvia, para o Campeonato da Europa de Futebol, além da vigilância reforçada nos aeroportos, vão estar de prontidão cerca de um milhar de militares, que assegurarão a defesa aérea até ao dia 2 de julho de 2012.
A Polónia que pertenceu à esfera de influência da antiga União Soviética, é membro efetivo da NATO desde 1999 e realizou exercícios de preparação para o evento que hoje tem início, conjuntamente com alguns dos seus atuais aliados.
Dos tempos do Pacto de Varsóvia no entanto, resistem ainda os Mig-29, que a par com os F-16 de fabrico americano asseguram a superioridade aérea no país e as zonas de exclusão à volta dos hotéis das seleções, campos de treino e estádios em dias de jogo.
À semelhança do que aconteceu em Portugal em 2004, bem como noutros eventos posteriores, estarão ainda de alerta aeronaves destinadas a impedir ameaças de slow movers (aeronaves que por se deslocarem demasiado devagar para serem acompanhadas por caças a jato, têm que ser detidas por aeronaves com velocidade compatível), normalmente através de helicópteros equipados com helicanhão, ou aeronaves de combate ligeiras movidas a hélice.
À parte do que possa acontecer dentro do retângulo de jogo, o importante é que fora dele nada aconteça de trágico.
O Euro 2012 (também) está no ar.
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