terça-feira, 31 de julho de 2012

RAPTOR DOWN (M694 - 79PM/2012)


O F-22 Raptor era considerado inatingível até há pouco mais de um mês atrás  Foto: Kevin Gruenwald/USAF

Os Typhoon alemães reclamaram várias vitórias sobre os Raptor no Red Flag Alaska 2012-2

 O exercício "Red Flag Alaska" 2012-2, realizado durante o mês de junho na Base Aérea de Eielson trouxe mais do que simples treino para os pilotos envolvidos.
Além da estreia dos F-16 polacos no exercício, proporciounou o primeiro confronto entre Typhoons e Raptors.
E os resultados não se fizeram esperar: Em condições bem definidas, diferentes das que serviram de conceito para atuação do F-22 (combate a curta distância - dogfight) e mediante a utilização de táticas adequadas, os Typhoon conseguiram "abater" com canhão aquele que é o único avião de 5ª geração em uso operacional e considerado o topo de gama sem rival em termos de superioridade aérea a nível mundial.
O acontecimento não era por isso para passar despercebido e os elementos do Esquadrão 74 da Luftwaffe, autores da proeza, não fizeram dele segredo; muito pelo contrário.

Mecânicos japoneses saúdam um Typhoon alemão à saída para mais uma missão    Foto: Jim Araos/USAF

Desde então, de várias procedências têm-se multiplicado as explicações e dissertações sobre o sucedido.
Se por um lado a USAF alega que o combate ocorreu em condições inverosímeis num teatro de guerra real, por outro o simples beliscar da aura de invencibilidade que possuía o F-22, fez tremer o delicado equilíbrio que mantém programas altamente dispendiosos como o do F-22 ou F35. Pior ainda se aconteceu através de um caça que custa cerca de sete vezes menos. 
Na verdade, pormenores importantes mantidos secretos por ambas as partes, não permitem uma análise rigorosa do sucedido, a partir do exterior. Ainda mais difícil, quando os factos conhecidos são submergidos num sem-número de argumentos por parte dos operadores e propaganda dos fabricantes, de ambos os sistemas de armas.
Se conseguirmos filtrar corretamente tudo isto, a certeza que fica é a de que, se por um lado o F-22 pode abater qualquer alvo aéreo muito antes de ser detetado (a tecnologia de identificação laser que consegue identificar aviões stealth não consegue rivalizar com o radar APG-77 do F-22), reunidas as condições apropriadas (não tão inverosímeis como os defensores do F-22 querem fazer parecer), como enfrentar um número várias vezes superior de inimigos ou a necessidade de efetuar identificação visual, o que obrigaria o F-22 a perder a vantagem proporcionada pelo radar, pode fazê-lo cair no universo dos comuns mortais.
Também o F-4 Phantom II foi criado com o mesmo conceito de superioridade aérea, tendo-lhe mesmo sido retirado o canhão interno dos requisitos de conceção, por ser considerado desnecessário ao perspetivar-se o fim dos dogfights. A guerra do Vietname e a incapacidade do F-4 para lidar com situações em que caíam frequentemente, veio provar o erro do conceito e fazer rever toda a teoria subjacente para aviões subsequentes como os F-14, F-15, F-16 e F-18.

Passadas algumas décadas, o erro parece voltar a cometer-se embora de forma algo ambígua, uma vez que se por um lado a USAF continua a treinar e ministrar cursos de combate aéreo com todas as manobras e táticas cássicas, como pedras basilares para pilotos de superioridade aérea, por outro alega "não serem necessárias em condições de combate real".
Por enquanto os defensores do F-22 e respetivo conceito, continuarão porventura a manter a sobranceria, uma vez que as guerras dos últimos anos, senão décadas, em que os EUA estiveram envolvidos, são guerras assimétricas, em que o inimigo não tem sequer meios ou não os tem em número suficiente para pôr à prova as reais capacidades do F-22.
A dúvida provavelmente continuará a residir em se as vantagens trazidas pelo programa Raptor, valem mesmo os 400M USD que custou cada unidade, a partir do momento em que "raptor down" não acontece só por problemas no sistema de oxigénio.
Com as respetivas repercussões ao irmão mais novo F-35, ainda na corda bamba por razões orçamentais e técnicas.


sexta-feira, 27 de julho de 2012

BRASIL E BOLÍVIA REALIZAM EXERCÍCIO AÉREO CONJUNTO (M693 - 78PM/2012)

A-29 Super Tucano brasileiro uma aeronave com provas dadas neste tipo de operações Foto: Embraer

Brasil e Bolívia treinaram juntos, na área de fronteira entre os dois países, procedimentos para combater o tráfego de aeronaves supostamente envolvidas em atividades ilícitas. A segunda edição do exercício operacional entre as respectivas Forças Aéreas, denominada BOLBRA II, desenrolou-se entre 22 e 27 de julho e integra o “Acordo de Cooperação Mútua entre o Governo da República do Brasil e o Estado Plurinacional da Bolívia para combater o Tráfego de Aeronaves Envolvidas com Atividades Ilícitas Transnacionais”, firmado em 2005, na cidade de La Paz.

Durante os cinco dias de exercício conjunto, atuaram lado a lado, aeronaves Cessna C210, Pilatus PC-7 e Krarakorum K-8, da Força Aérea Boliviana (FAB), e aeronaves A-29 Super Tucano, E-99 e C-98 e C-97, da Força Aérea Brasileira. As missões da BOLBRA II realizaram-se no espaço aéreo da região de fronteira ente o Brasil e a Bolívia. A sede brasileira do exercício foi a Base Aérea de Campo Grande (BACG), localizada na capital do Estado do Mato Grosso do Sul. A base boliviana ficou na cidade de Puerto Suárez, cidade que fica na fronteira com o Brasil, próximo à cidade de Corumbá.

Tendo como foco principal o treino de pilotos e controladores de voo, o Exercício estabelece procedimentos que aumentam a eficácia nas operações de combate a tráfegos ilícitos entre as duas nações, através da estreita cooperação entre os órgãos de Defesa Aérea do Brasil e da Bolívia. Também consolida procedimentos de coordenação para a interceptação de aeronaves, com vists à execução das medidas de policiamento do espaço aéreo, sendo utilizado para revisar e atualizar as normas binacionais de defesa aeroespacial, de modo a aprimorar os procedimentos de transferência de tráfegos aéreos de interesse.

Como Comandante do Exercício BOLBRA II em território brasileiro, foi designado o Major-Brigadeiro do Ar Marcelo Mário de Holanda Coutinho, Comandante do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA). Em território boliviano, o comandante foi o General de Brigada Aérea Weber Gonzalo Quevedo Peña, Chefe do Departamento III de Operações do EMGFAB. Ambos comandaram a estrutura disponível em cada país, tendo como responsabilidade o planeamento, a supervisão e a execução das operações aéreas no período.


Fonte: Agência Força Aérea       

quarta-feira, 25 de julho de 2012

PAULO DÉRMIO APRESENTA: RED TAILS (M692 - 77PM/2012)



Como eu gostava de poder falar bem deste filme! Contudo, logo nas primeiras cenas tive o vislumbre de que não ia ser fácil.
Desde que desaparece o logótipo da 20th Century Fox que é sempre a descer. Primeiras imagens e instala-se a dúvida se estamos a ver uma longa metragem ou a apresentação da última versão de um jogo da Playstation. Logo a seguir o lettering com título, que nos deixa mais preocupados e confusos se a intenção era assemelhar as letras a uma banda desenhada da década de 40, ou puro e simples mau gosto estético.
Mas a malta como eu, que estava cheia de boa-vontade, até perdoava se o que viesse depois justificasse. 
Mas não justifica. Apesar de uma ou outra cara conhecida e estabelecida em Hollywood (incluindo a Daniela), há desempenhos sofríveis para não dizer medíocres até por parte de atores já bem rodados. 
Os diálogos parecem mais uma sucessão de frases isoladas, do que diálogos propriamente ditos. 
Há imensas cenas gratuitas, o desenrolar dos acontecimentos é altamente previsível e até os discursos de cariz moralista/anti-racismo acabam por se tornar pouco convincentes, de tal modo estão mal feitos.
E a atravessar tudo isto, as insistentes imagens descaradamente geradas em bites de computador. 
Curioso que, mesmo as cenas rodadas com imagens reais apresentam o mesmo aspeto artificial, desconheço se por tentativa de homogeneização com as cenas "postiças", ou se por uma qualquer opção artística que me ultrapassa.
Ainda cheguei a pensar que seria da versão de baixa qualidade que vi primeiro, mas verifiquei em BluRay e a impressão manteve-se.
Apenas para não dizerem que falei mal só porque estava chateado com o mundo, sem sequer ver o filme, a história trata do esquadrão de aviadores de raça negra (Red Tails) que lutou na II Guerra Mundial pela bandeira americana e pelo direito a serem tratados como iguais entre a hegemonia branca.
Já mesmo no fim há um ou outro pormenor que até pode passar por fantasia mas que foi de facto real: a cena em que o herói da fita acaba por morrer, mas abatendo o adversário, aconteceu mesmo com um Ás da II Guerra, felizmente com melhor desfecho, uma vez que o autor da proeza na escapou ileso.
O combate com os Me-262 também foi verdadeiro, tal como a primeira vitória de uma caça a hélice sobre um jato por um piloto do 332 Sqd. 
Afinal enganei-me, não foi sempre a descer, ainda subiu um pouco mesmo no final.
À semelhança dos "Cavaleiros do Céu" de que falei aqui já há algum tempo, vou ter que repetir o mesmo refrão: perdeu-se uma boa oportunidade de fazer um grande filme.



domingo, 22 de julho de 2012

EQUIPA PORTUGUESA DE ACROBACIA AÉREA - MUNDIAL NA HUNGRIA (M691 - 76PM/2012)


A caminho da Hungria a bordo do Extra 300L

Uma asa do dragão Extra 330SC de Santiago Sampietro

A paragem em La Seu d'Urgell

Paragem em Rodez

A manutenção já na Hungria

David Membrives o Campeão Nacional em título

Santiago Sampietro no seu Extra 330SC
   
Jorge Fachadas no Extra 300L

Lino Gonçalves no Extra 300LP de matrícula hungara

Santiago, David e Jorge  três dos elementos da Equipa Nacional

As necessárias indicações a partir de terra durante os treinos

A Equipa Portuguesa de Acrobacia Aérea encontra-se já em Nyiregihaza na Hungria em treinos para o Campeonato Mundial que terá início a 26 de julho e fim a 5 de agosto.
Depois de uma primeira participação em 2010, então acompanhada localmente pelo Pássaro de Ferro, utilizando um avião alugado na Alemanha para a competição, desta vez a opção recaiu em efetuar um voo ferry para poder competir com as aeronaves normalmente utilizadas por três dos pilotos integrantes da equipa: David Membrives, Jorge Fachadas e Santiago Sampietro. Lino Gonçalves continuará a competir no Extra 300LP já utilizado no Campeonato da Hungria em que participou no início do mês.
Os primeiros dias após a chegada são por isso dispendidos na afinação das máquinas e na habituação ao aeródromo onde se realizarão os voos, para que quando for "a sério" tudo esteja bem "oleado".
Em jogo estarão os títulos mundiais de voo acrobático na Classe Avançado, individual e por equipas, que no último WAAC em 2010 na Polónia, foram arrecadados ambos pela França.

O aeródromo de Nyiregihaza na Hungria

A participação da Equipa Nacional no Mundial poderá ser acompanhada através da sua página Facebook em:

Boa sorte é o que se deseja a todos!


Fotos: Cortesia de Equipa Portuguesa de Acrobacia Aérea

quinta-feira, 19 de julho de 2012

HOT BLADE - REPRISE (M690 - 75PM/2012)


A geografia e o clima de Portugal foram desde cedo apontados como factores críticos para uma replicação aproximada dos atuais cenários operacionais: altas temperaturas, altitude e ambiente empoeirado.

Durante a Cerimónia de encerramento, realizada no Aeródromo de Manobra Nº1 – Ovar, o Tenente-General Carlos Tia, Comandante Aéreo,  referiu que "a geografia e o clima são cruciais para este tipo de treino, mas não são condições suficientes. Soubemos desde o início que, às condições naturais, teríamos de juntar o nosso compromisso, as nossas excelentes capacidades de planeamento e as nossas ambições".

Visivelmente satisfeito com os resultados atingidos, o Comandante Aéreo referiu ainda a complexidade e o dinamismo do Exercício; por um lado, ao nível tático, onde cenários exigentes foram propostos aos países participantes; por outro, ao nível operacional, através das operações aéreas conjuntas, da rotação do comando das missões e do emprego de F-16 em apoio das missões dos helicópteros. Agradecendo aos países participantes e à equipa da Força Aérea que organizou o HOT BLADE 12, o General Carlos Tia referiu-se ao exercício como uma "vitória".


O Exercício HOT BLADE 12 teve início no passado dia 4 de julho, em Maceda, Ovar; incluiu 700 horas de voo e mais de 300 saídas, estendidas por uma área de treino equivalente a metade do espaço aéreo de Portugal continental. Durante duas semanas, 700 militares austríacos, belgas, finlandeses, alemães, holandeses e portugueses e 23 helicópteros e 4 F-16 treinaram em território nacional, quase como em teatro de guerra. Às forças internacionais do HOT BLADE juntaram-se 2300 militares do Exército e da Marinha Portuguesa. 
O HOT BLADE tornou-se assim no exercício de helicópteros mais complexo jamais feito na Europa e atesta mais uma vez a capacidade nacional de organizar eventos de complexidade elevada.


Fonte: Força Aérea adaptação Pássaro de Ferro

terça-feira, 17 de julho de 2012

NIGHT HOT BLADE (M689 - 74PM/2012)













domingo, 15 de julho de 2012

HOTBLADE 2012 - II (M688 - 32AL/2012)


Boas vindas ao HOTBLADE 2012 - Portugal!



Helicópteros CH-47D Chinook holandeses, CH-53G alemães e EH-101 Merlin portugueses, largam tropas no terreno. Imagens que ilustram bem tanto a natureza do exercício, como a versatilidade dos helicópteros.

Feita aqui a introdução do exercício, avançamos nesta edição para o exercício propriamente dito.
Tendo em conta a tipologia dos novos conflitos, caracterizados por situações algo atípicas no que respeita aos paradigmas do próprio conflito, mas cujo grau de exigência técnico-tática aumenta na medida dos avanços tecnológicos e da generalização ao seu acesso, impõem-se treinar ações tendentes à atuação de forças capazes, do ponto de vista operacional e militar, com o objetivo de fazer frente a situações problemáticas e de elevado grau de complexidade e com envolvimento multinacional. Pela sua versatilidade, o recurso ao helicóptero é de crucial importância!
Assim, o cenário em que se desenrola este exercício  “HotBlade 2012”, está balizado, digamos, pela existência de três ”estados” com problemas internos e entre si, mormente pelos seus sistemas, ideologias, territórios e recursos disputados. “Landuka, Maracate e Kopami” estão em crise e nas suas fronteiras há um contexto de imposição de paz, situação que prefigura, como se sabe, cenários factuais na realidade, em diversos pontos do globo.

 Quatro Agusta Bell 212 da Áustria regressam de mais uma missão operacional.

 A participação portuguesa com os EH-101 Merlin da Esquadra 751.

«Para a definição deste cenário, foi criado um território fictício onde existe uma crise regional grave - a Península Idasse. Esta península está localizada na parte do sul da Europa Ocidental, na Península Ibérica. Atualmente, está dividida em 3 países: República de Landuka, República de Maracate e República Popular de Kopami.
Com o fim da Segunda Guerra Mundial, esta península constituiu-se como a Iberia Socialista Unida (ISU). Esta união política marxista-leninista foi membro do Pacto de Varsóvia, de 1958 até ao início dos anos 70. Em novembro de 1972, após uma série de enormes manifestações no Porto e em Beja, e de uma grande pressão política do ocidente, a ISU foi dividida em 3 países, Landuka, Maracate e Kopami. Landuka e Maracate adotaram um modelo social e político de inspiração ocidental, expressando a intenção de aderir à OTAN e à UE, enquanto Kopami manteve o modelo político socialista.
Para além desta divisão política, Idasse é também caracterizada por apresentar uma forte divisão étnica. A península está dividida em 4 grupos étnicos: Landukas, Maracates, Kopamis e Klorids. A distribuição geográfica étnica é, de um modo geral, coincidente com as fronteiras dos novos países. No entanto, algumas franjas étnicas ocupam territórios de outros países. 

 Um CH-47D Chinook da Holanda, estacionado no AM1 - Maceda/Ovar, centro das operações do Hotblade 2012.

Um F-16AM português, dos vários com que as Esquadras 201-Falcões e 301-Jaguares integram o cenário do Hotblade, prepara-se para descolar da pista do AM1, para uma missão de cobertura aérea às operações.

Aviões C-295 fazem largada de páraquedistas.

As tropas, depois de largadas, preparam-se para ocupar as suas posições no terreno.

  • A região de Aqua, também dividida por estes países, mas com uma composição étnica desequilibrada, com 20% de Kopamis 20% e 80% de Maracates.
Devido ao aumento dos ataques do KLA, , na Região de Aqua, nos primeiros meses de 2012 e ao agravamento da situação humanitária na área, o CSNU mandatou o Comité Militar da UE (CMEU) para projetar uma "Task Force" Combinada e Conjunta para Maracate (Região de Aqua). Em abril de 2012, os militares da UE (EMUE) destacaram um "Battlegroup" para estabelecer uma testa de ponte na Região de Aqua (no território de Maracate), com a missão de assegurar as condições mínimas para a entrada de uma força europeia de maior envergadura.
Em junho de 2012, após a retirada do "Battlegroup", uma Força Conjunta da UE foi destacada para a Região de Aqua - a Força da União Europeia da Região de Aqua (EUFOR Região de Aqua). Desde então, as principais áreas de preocupação são Sta. Margarida, Lamego e Guarda, onde se tem verificado, nos últimos meses, atividade do KLA.
Consequentemente, o CJTF enviou forças terrestres para várias FOB em Maracate, para perto das áreas críticas de Aqua. Adicionalmente, a UE enviou Forças da Componente Aérea e Forças Terrestres de reserva para Landuka.
O Quartel-General da EUARFOR é em Lisboa (Landuka), nas instalações do ACC de Landuka . De acordo com a Resolução do Conselho de Segurança, as missões deste CJTF são:
  • A manutenção das condições de segurança na Região de Aqua (Maracate) das atividades das Nações Unidas (campos de refugiados e outras atividades humanitárias);
  • A vigilância e repressão da atividade dos grupos armados ilegais na Região de Aqua (Maracate);
  • A vigilância e dissuasão de uma potencial violação territorial de Maracate (Região de Aqua) pelas forças militares de Kopami.»
 Helicópteros Bell 212 da Áustria, no AM1.

 Um CH-53 alemão, em pleno cenário operacional.

 Um C-295 no aeródromo de Seia, acaba de aterrar para largar tropas no terreno.

 Um NH-90 finlandês inicia a descolagem, depois de largar as suas tropas.

O sucesso deste exercício contribuirá para estabelecer, assim, uma plataforma de atuação conjunta, consubstanciada nos estados participantes, capaz de ser chamada a intervir, se necessário, de modo a gerir situações de crise, cujo equilíbrio é crucial para a manutenção de uma situação de estabilidade, seja ela local, regional ou inclusivamente mundial.
Tropas helitransportadas por um CH-53G da Alemanha.


A Bélgica integra o Hotblade 2012 com helicópteros A-109.

  Um AS-532 Cougar, que a par do CH-47 Chinook compõe a representação da Holanda.

 Aspetos da manutenção no AM1-Maceda/Ovar.

A Europa, como zona fulcral no equilibrio mundial, seja pela sua presença económica, demográfica, de recursos e de capacidade diplomática, deverá ter, assim, um braço musculado, plenamente operacional e capaz de servir de fator de dissuasão mas, simultaneamente, de efetivo poder interventivo em caso de necessidade!



Fonte: Press Release HotBlade2012 - Adaptação Pássaro de Ferro.

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