Impressionante armada, reunida para o FleetEx no Atlântico Norte Foto: Gretchen Albrecht/US Navy |
Um MV-22 Osprey e 4 helis bem visíveis no convés do USS Wasp Foto: Gretchen Albrecht/US Navy |
Um CH-53 Sea Dragon de um esquadrão anti-minas aterra no USS Wasp Foto: Gretchen Albrecht/US Navy |
O HDMS Esbern Snare
dinamarquês e o FRG Karlsruhe alemâo entre os americanos Foto: Gretchen Albrecht/US Navy
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USS Alexandria (EUA) e o NRP Tridente (Portugal) navegam em formação Foto: Gretchen Albrecht/US Navy |
Decorreu entre 19 e 29 de junho de 2012, ao largo da costa
leste dos Estados Unidos, o exercício FLEETEX ou "War of 1812", que
envolveu 19 vasos de guerra, incluindo o submarino português NRP Tridente, o
brasileiro BNS Tikuna e embarcações dos EUA, Alemanha, Noruega, Canadá, Reino
Unido e Dinamarca.
O exercício aeronaval, integrado nas comemorações do
bi-centenário da guerra Anglo-Americana de 1812, tendo por objetivo aumentar a
interoperabilidade entre nações aliadas e melhorar a mestria tática das
unidades envolvidas, permitiu ainda à embarcação portuguesa, a certificação dos
sistemas de armas de bordo.
Foi de resto, a primeira vez que em 99 anos de existência da
Esquadrilha de Submarinos na Marinha de Guerra Portuguesa, um submarino
nacional realizou a travessia do Atlântico Norte.
Tendo partido a 25 de maio da Base Naval do Alfeite sob o
comando do Capitão-tenente Amaral Henriques, com uma guarnição de 33 elementos,
deverá manter-se em águas americanas um total de três meses antes de regressar
a Portugal, prosseguindo com a certificação dos sistemas, após o fim do exercício.
O NRP Tridente na base americana de New London - Connecticut Foto: Jason Perry/US Navy |
O Capt Pires Martins comandante do BNS Tikuna (Brasil) conversa com o comandante da esquadrilha de submarinos do exercício na base naval de Norfolk - Virginia Foto: Billy Ho/US Navy |
Os submarinos para Portugal, que possui a segunda maior Zona
Económica Exclusiva do mundo sobre o mar, equivalente sensivelmente à área de
toda a Europa até à fronteira russa, são uma peça essencial na estratégia de
vigilância dessa área, que passa principalmente pela dissuasão.
O seu grande raio de ação e mobilidade sem serem
descobertos, aliados aos sensores e modos de atuação, permitem ao Estado
Português recolher valiosas provas e efetuar recolha de informações de grande valor
estratégico tanto no âmbito civil como militar.
A mera existência operacional de um meio estratégico como o
submarino, para um pequeno país como Portugal confere ainda uma capacidade de
afirmação extraordinária de suporte à política externa do Estado e ajuda em
momentos de crise, que coloquem em causa os interesses do país ou a vida dos
seus cidadãos.
Foto: Gretchen Albrecht/US Navy |
2 Comentários:
A forma da vela sugere que o submarino que acompanha o USS Alexandria numa das fotos é de facto o NRP Tridente e não o Tikuna.
Amigo AC, a silhueta de facto parece do Tridente, mas como não conhecíamos o Tikuna confiámos na informação fornecida com a foto pela US Navy. Comparando com o Tikuna percebe-se que realmente essa informação estava errada. Gratos pela correção. Cumprimentos
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