terça-feira, 3 de julho de 2012

FLEETEX - O NRP TRIDENTE NA GUERRA DE 1812 (M682 - 71PM/2012)


Impressionante armada, reunida para o FleetEx  no Atlântico Norte   Foto: Gretchen Albrecht/US Navy

Um MV-22 Osprey e 4 helis bem visíveis no convés do USS Wasp       Foto: Gretchen Albrecht/US Navy

Um CH-53 Sea Dragon de um  esquadrão anti-minas aterra no USS Wasp   Foto: Gretchen Albrecht/US Navy

O  HDMS Esbern Snare dinamarquês e o FRG Karlsruhe alemâo entre os americanos   Foto: Gretchen Albrecht/US Navy

USS Alexandria (EUA) e o NRP Tridente (Portugal) navegam em formação  Foto: Gretchen Albrecht/US Navy

Decorreu entre 19 e 29 de junho de 2012, ao largo da costa leste dos Estados Unidos, o exercício FLEETEX ou "War of 1812", que envolveu 19 vasos de guerra, incluindo o submarino português NRP Tridente, o brasileiro BNS Tikuna e embarcações dos EUA, Alemanha, Noruega, Canadá, Reino Unido e Dinamarca.
O exercício aeronaval, integrado nas comemorações do bi-centenário da guerra Anglo-Americana de 1812, tendo por objetivo aumentar a interoperabilidade entre nações aliadas e melhorar a mestria tática das unidades envolvidas, permitiu ainda à embarcação portuguesa, a certificação dos sistemas de armas de bordo.
Foi de resto, a primeira vez que em 99 anos de existência da Esquadrilha de Submarinos na Marinha de Guerra Portuguesa, um submarino nacional realizou a travessia do Atlântico Norte.
Tendo partido a 25 de maio da Base Naval do Alfeite sob o comando do Capitão-tenente Amaral Henriques, com uma guarnição de 33 elementos, deverá manter-se em águas americanas um total de três meses antes de regressar a Portugal, prosseguindo com a certificação dos sistemas, após o fim do exercício.

O NRP Tridente na base americana de New London - Connecticut              Foto: Jason Perry/US Navy

O Capt Pires Martins comandante do BNS Tikuna (Brasil) conversa com o comandante da esquadrilha de submarinos do exercício na base naval de Norfolk - Virginia                                       Foto: Billy Ho/US Navy

Os submarinos para Portugal, que possui a segunda maior Zona Económica Exclusiva do mundo sobre o mar, equivalente sensivelmente à área de toda a Europa até à fronteira russa, são uma peça essencial na estratégia de vigilância dessa área, que passa principalmente pela dissuasão.
O seu grande raio de ação e mobilidade sem serem descobertos, aliados aos sensores e modos de atuação, permitem ao Estado Português recolher valiosas provas e efetuar recolha de informações de grande valor estratégico tanto no âmbito civil como militar.
A mera existência operacional de um meio estratégico como o submarino, para um pequeno país como Portugal confere ainda uma capacidade de afirmação extraordinária de suporte à política externa do Estado e ajuda em momentos de crise, que coloquem em causa os interesses do país ou a vida dos seus cidadãos. 

Foto: Gretchen Albrecht/US Navy

2 Comentários:

AC disse...

A forma da vela sugere que o submarino que acompanha o USS Alexandria numa das fotos é de facto o NRP Tridente e não o Tikuna.

Paulo Mata disse...

Amigo AC, a silhueta de facto parece do Tridente, mas como não conhecíamos o Tikuna confiámos na informação fornecida com a foto pela US Navy. Comparando com o Tikuna percebe-se que realmente essa informação estava errada. Gratos pela correção. Cumprimentos

ARTIGOS MAIS VISUALIZADOS

CRÉDITOS

Os textos publicados no Pássaro de Ferro são da autoria e responsabilidade dos seus autores/colaboradores, salvo indicação em contrário.
Só poderão ser usados mediante autorização expressa dos autores e/ou dos administradores.

 
Design by Free WordPress Themes | Bloggerized by Lasantha - Premium Blogger Themes | Laundry Detergent Coupons
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...>