quarta-feira, 31 de outubro de 2012

ENTERPRISE DESCARREGA MUNIÇÕES (M744 - 105PM/2012)

Um NH-60 Sea Hawk prepara-se para transportar mais um lote de munições  Foto:Stephen Wolff/US Navy

O cargueiro USNS Sacagawea navega em formação com o USS Enterprise      Foto:Randy Savarese/US Navy

As bombas dispostas no convés do Enterprise para serem trasladadas ao cargueiro      Foto:Randy Savarese/US Navy

A sempre crítica operação de engate da carga no guincho           Foto:Stephen Wolff/US Navy

Foto:Jared King/US Navy

Foto:Jared King/US Navy

Foto:Jared King/US Navy

Foto:Jared King/US Navy

Na reta final para a desmobilização, o porta-aviões americano USS Enterprise realizou uma última vez a descarga de armamento transportado.
Em operação realizada já no Atlântico, com recurso a helicópteros MH-60S Sea Hawk, as munições transportadas para o destacamento no sempre quente teatro de operações dos mares arábicos, onde integrou a Operação Enduring Freedom, foram descarregadas do cinquentenário vaso de guerra para o navio de carga USNS Sacagawea a navegar nas proximidades.
Os MH-60S do 28th Sqd, quais abelhas operárias, transportaram a letal carga entre entre as duas embarcações, durante a viagem que terminará em Norfolk na Virginia, EUA, onde o Enterprise será oficialmente abatido ao serviço a 1 de dezembro, após 51 anos no ativo.



Fonte: US Navy

terça-feira, 30 de outubro de 2012

UM RAIDE SOBRE O SUDÃO (M743 - 104PM/2012)

F-15I israelita                                                    Foto:Autor desconhecido
Na madrugada de 24 de outubro de 2012 a cidade de Cartum no Sudão, foi abanada por violentas explosões provenientes do gigantesco complexo industrial de fabrico de armamento nas imediações da cidade. 
O Sudão apresentou posteriormente queixa nas Nações Unidas de que teria sido vítima de um ataque aéreo pela Força Aérea Israelita, facto até ao momento não desmentido nem confirmado pelas autoridades de Tel Aviv.
A fábrica de armamento era contudo apontada como sendo propriedade iraniana, fabricando rockets e mísseis, posteriormente fornecidos ao Hezbollah no Líbano e Hamas na faixa de Gaza para uso contra Israel.
Ainda que quase uma semana depois a autoria do ataque não tenha sido confirmada, este tem sido interpretado tanto como um aviso ao Irão, como um "ensaio geral" para um ataque às instalações nucleares persas, dada a similaridade de distâncias a percorrer a partir de Israel (cerca de 2000km).

Uma parelha de F-15I executam manobras defensivas                        Foto: Wikipedia

Soube-se entretanto, a partir de fontes não oficiais, que o ataque terá sido perpetrado por quatro F-15  transportando um par de bombas de 1000kg cada, enquanto outros quatro efetuavam o patrulhamento aéreo (Combat Air Patrol). Os caças-bombardeiros terão entrado no espaço aéreo sudanês a partir do  Mar Vermelho a leste, para evitar as defesas aéreas egípcias, num voo de cerca de quatro horas de ida e volta. A missão terá sido ainda apoiada por aviões-tanque que proporcionaram reabastecimento aéreo e uma aeronave de guerra eletrónica, que inclusivamente terá provocado um apagão nas telecomunicações sudanesas, cerca de uma hora antes do ataque.

F-15I são reabastecidos por um Boieng 707                                    Foto: Wikipedia

Apesar da semelhança de distâncias, as condições para um ataque ao Irão, são contudo bastante diversas, nomeadamente em relação às defesas aéreas do próprio Irão, bastante mais sofisticadas e numerosas que as do Sudão e também devido aos países que se encontram no caminho de um hipotético ataque ao estado persa, que podem tanto inviabilizar o sobrevoo do seu espaço aéreo, como impedir o efeito surpresa conseguido no Sudão.

O Irão entretanto, num gesto de "paz e amizade" deslocou uma força-tarefa naval para o Sudão, que foi recebida com cerimónia militar pelas autoridades locais.



segunda-feira, 29 de outubro de 2012

RED FLAG-ALASKA DEBAIXO DE NEVE (M742 - 103PM/2012)


A linha da frente dos F-15E dos "Buccaneers" de Mountain Home, Idaho, EUA              Foto:Benjamin Sutton/USAF

Tripulações e pessoal de terra abandonam os aviões mediante a impossibilidade de voar        Foto:Benjamin Sutton/USAF

As normais tarefas diárias deram lugar à limpeza da neve                   Foto:Benjamin Sutton/USAF
 
O inverno vai ameaçando instalar-se, um pouco por todo o hemisfério Norte e na base de Eielson no Alasca, onde decorre o exercício Red Flag-Alaska 13-1, obrigou mesmo ao cancelamento temporário das operações previstas devido a um forte nevão no dia 16 de outubro.
Assim, as tarefas normais de aprontamento das aeronaves, deram lugar às ações de limpeza de neve e gelo das placas de estacionamento das aeronaves.
O 428th Fighter Squadron "Buccaneers", oriundo de Mountain Home no Idaho, uma das esquadras participantes no exercício, viu os seus F-15E Strike Eagle cobertos de neve e impossibilitados de voar, por restirções de segurança.
No dia seguinte todavia, e após limpeza de taxiways e pista, as operações foram retomadas no ritmo frenético do exercício aéreo conhecido como sendo o mais exigente do mundo.

O regresso à atividade no dia seguinte com a neve ainda presente         Foto:Benjamin Sutton/USAF

E o regresso à base de Eielson de mais uma missão no Red Flag Alaska          Foto:Benjamin Sutton/USAF


Fonte:USAF 

domingo, 28 de outubro de 2012

HELICÓPTEROS CHINOOK NO AEROPORTO DO PORTO (M741 - 8RF/2012)

Do espólio de memórias do Rui "A7" Ferreira, o Pássaro de Ferro publica hoje, em nítido flashback, um conjunto de fotos obtidas quando um par de helicópteros britânicos Chinook escalou território portuense.
Aqui ficam as notas, na primeira pessoa.





«As minhas esporádicas idas ao Aeroporto do Porto, naquelas manhãs domingueiras de absurdo tédio, serviam o propósito de “encher chouriços”, fotografando o que quer que fosse aparecendo, habitualmente "autocarros com asas" e, uma vez por outra, a deslocação era recompensada por surpresas inesperadas, como foi o caso destes dois Chinook’s HC.2 da Royal Air Force, com marcas da SFOR, fotografados aquando de uma escala para reabastecimento, na sua viagem de regresso à regresso à Ilha, algures no ano 2000!»






sábado, 27 de outubro de 2012

O RESGATE DO TENENTE HARRINGTON (M740 - 43AL/2012)

O tenente Harrington é piloto de B-1B. Foi "largado", juntamente com a sua tripulação, numa simulação de abate da sua aeronave, em pleno Deserto do Nevada. Este exercício faz parte do "Red Flag 2012-4" e visa testar não só os procedimentos do piloto abatido numa área hostil, bem como a ação das forças convocadas para o seu resgate. Está em curso uma complexa missão CSAR - Combate Search and Rescue, importantíssima no treino militar. 
Na foto vemos Harrington a camuflar-se, ação fundamental para minimizar a perceção da sua silhueta no meio desértico e  pelas forças hostis aí presentes.
Aqui, Harrington usa um espelho para facilitar a sua deteção por parte da equipa de resgate, composta por um helicóptero HH-60 e em CAS - Close Air Support, um A-10, cujo piloto está, também, a treinar os procedimentos neste tipo de missão, com vista a obter as suas qualificações.

O HH-60 aproxima-se do local onde o tenente Harrington está, iniciando então a operação de resgate.

O tenente Harrington usa o seu rádio para comunicar com as operações de resgate, enquanto junto a ele já está um elemento destacado na operação.
Nesta foto pode observar-se a equipa de resgate, composta pelo HH-60, os soldados da força enviada na missão e lá ao fundo, o A-10 em CAS.

O tenente Harrington, entretanto resgatado, viaja já no heli HH-60 enquanto por perto se mantém o A-10 em apoio.
Este exercício, envolveu muitas mais aeronaves, desde F-15, F-16, AWACS, Reabastecedores, num exercício COMAO - Composite Air Operations em larga escala, típico do Red Flag e que visa sempre a interoperabilidade de meios aéreos e humanos, tendo de se proceder à gestão de recursos e meios e à definição de prioridades nas operações. 
Todo este puzzle de valências é típico do Red Flag, provavelmente o maior e melhor exercício militar de cariz aéreo do mundo, que faz jus ao velho ditado: "Se queres a paz, prepara-te para a guerra!"

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

HOT REFUELING... NO ALASCA! (M739 - 102PM/2012)


As verificações de segurança com a aeronave a turbinar                       Foto:USAF/Dana Rosso
O "Hot Pit Refueling"                                             Foto:USAF/Dana Rosso


Técnicos do 3º e 477º Esquadrão de Manutenção da USAF, efetuaram no dia 16 de outubro de 2012 na base de Elmendorf-Richardson no Alasca, o chamado "Hot Pit Refuel" nos F-22, que significa que o avião é reabsatecido com os motores em funcionamento após uma missão, não chegando o piloto a abandonar o cockpit durante a operação. Durante esse tempo, os técnicos no chão efetuam permanentemente verificações de segurança em torno do avião, de modo a garantir a segurança da operação.
Este procedimento permite efetuar um rápido reabastecimento para uma segunda saída da aeronave, em menos de 30 minutos.

...e a partida para nova missão                                        Foto:USAF/Dana Rosso


Fonte: USAF 

terça-feira, 23 de outubro de 2012

C-5M SUPER GALAXY COM APROVAÇÃO CONJUNTA (M738 - 101PM/2012)


A equipa conjunta da Lockheed Martin e Agência de Defesa                       Foto: Lockheed Martin/Todd McQueen

O primeiro voo de aceitação conjunta  de um C-5M Super Galaxy teve lugar no dia 22 de outubro de 2012, com representantes  da Lockheed Martin (fabricante) e da Agência de Defesa para  Gestão de Contratos dos EUA.
Este novo procedimento conjunto, permite reduzir o tempo de entrega das aeronaves à USAF entre duas a quatro semanas.
A Lockeed Martin trabalha atualmente num contrato para a modernização de um total de 52 C-5s (49 modelos B, dois C e um A) até ao fim de 2016, que incluem mais de 70 modificações e atualizações, incluindo os novos  e mais silenciosos motores General Electric, que tornam o C-5M mais fiável e 10% mais eficiente no consumo de combustível. O primeiro C-5M voou a 19 de setembro de 2010, com entrega oficial a 30 do mesmo mês. Até ao momento quatro unidades completaram a modernização.


Carga do C-5M Super Galaxy com destino ao Afeganistão             Foto: Lockheed Martin/Scott Sturkol

O Super Galaxy será a principal plataforma de transporte aéreo da USAF, e a única capaz de ligar os EUA a qualquer teatro de operação no mundo sem reabastecimento aéreo.
Em julho de 2012 tornou-se no primeiro avião de carga da USAF a efetuar um voo entre a Base Aérea de Dover no Delaware (EUA) e o Afeganistão pela rota polar.

Montanhas árticas vistas da janela do C-5M                                        Foto: Lockheed Martin/Scott Sturkol

A chegada ao Afeganistão                       Foto: Lockheed Martin/Scott Sturkol

Fonte: Lockheed Martin  


segunda-feira, 22 de outubro de 2012

PORTA-AVIÕES DOS EUA IRRITAM CHINA (M737 - 100PM/2012)


F-18 da US Navy e Su-30 malaios sobrevoam o USS George Washington   Foto: US Navy/Jennifer Villalovos

Um SH-60 em aproximação ao contra-torpedeiro USS McCampbell                    Foto: US Navy/Justin Johndro


As fragatas malaias RMN Jebat e RMN Lekiu escoltam o USS George Washington        Foto: US Navy/Jennifer Villalovos


Um Sikorsky SH-60F larga carga no convés do USS George Washington                Foto: US Navy/Tatiana Avery


A Marinha norte-americana (US Navy) tem vindo a desenvolver nas últimas semanas, exercícios aero-navais envolvendo dois porta-aviões nucleares USS George Washigton e USS John Stennis e respetivos grupos de apoio.
Até aqui nada de novo, a não ser a particularidade destes estarem a decorrer no Mar da China, uma área do globo particularmente sensível desde que foi despoletada a disputa territorial das ilhas Diaoyu/Senkaku entre a China e o Japão. Nos acordos decorrentes da capitulação japonesa no final da II Guerra Mundial, o Japão ficou obrigado a prescindir de meios de guerra ofensivos, sendo a sua defesa assegurada se necessário pelos EUA. Esta presença dos porta-aviões nas proximidades da China, é por isso entendida como uma manifestação de apoio por parte dos EUA ao seu aliado nipónico.

Um F/A-18F Super Hornet desacola do USS George Washigton no Mar da China              Foto: US Navy/Brian Abel

Apesar de oficialmente se tratar de exercícios de "rotina" destinados a "melhorar a interoperabilidade com as forças locais, prontidão e capacidade de resposta a situações de crise, que vão desde operações de combate a assistência humanitária", a presença de tantos e tão poderosos meios aero-navais, não deixou de irritar as autoridades chinesas.
Os exercícios tiveram início no Mar de Andamão, envolvendo também forças malaias, prosseguindo depois pelo Sul do Mar da China, por onde passa cerca de um terço de todo o tráfego marítimo mundial. A plataforma submarina da zona é também rica em petróleo, sendo alvo de disputas por vários países da região, como Vietname, Filipinas, Malásia, Brunei e Taiwan.
Estes exercícios poderão ainda estar relacionados com o recente anúncio por parte da China, da entrada em funcionamento do seu primeiro porta-aviões, comentada recentemente no Pássaro de Ferro, sendo uma espécie de "recado visual" dos EUA, com o objetivo de por um lado tranquilizar os aliados na região e por outro lembrar às "potências emergentes", que os pratos da balança ainda estão algo desequilibrados para as suas pretensões.
 
Foto: US Navy/Kenneth Abbate

USS John Stennis (primeiro plano) e USS George Washington (segundo plano)      Foto: US Navy/Kenneth Abbate


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