F-16 turcos forçaram a aterragem do A320 sírio |
A tensão segue elevada na frente turca, com um último incidente a ter lugar ontem 10 de outubro de 2012, quando caças turcos intercetaram e forçaram a aterragem de um avião comercial sírio, em rota de Moscovo para Damasco.
Ancara garante ter agido ao abrigo do Direito Internacional, após ter recebido informações que o avião, um Airbus A320, transportaria carga militar, tendo a interceção ocorrido em espaço aéreo turco.
Após cerca de nove horas de paragem no aeroporto de Esenboga em Ancara para inspeção da carga, tripulação e passageiros foram autorizados a seguir viagem, tendo-se queixado no entanto de que as autoridades turcas tentaram forçar pilotos a declarar o incidente como um aterragem de emergência.
Da Rússia, maior (e eventualmente único) aliado do regime sírio, chegaram já protestos através do Ministro dos Negócios Estrangeiros, devido ao facto de seguirem 17 cidadãos russos a bordo do avião. A agência russa para a exportação de armas garantiu também não terem seguido quaisquer tipo de armas ou sistemas militares a bordo. Em Ancara todavia, ficou carga confiscada, que alegadamente deveria ter sido declarada e não o foi, prosseguindo as investigações após a partida do A320.
Este episódio vem adensar a tensão naquela região do globo, uma semana depois de terem ocorrido bombardeamentos de artilharia de superfície na fronteira entre Turquia e Síria, tendo o Secretário Geral da NATO garantido a solidariedade da Aliança, caso haja escalada do conflito. A própria Turquia reforçou já o contingente de F-16 na base aérea de Diyarbakir a 100 km da fronteira, com 25 unidades adicionais.
Durante o dia de ontem ainda antes deste incidente, o Pentágono confirmou o envio de tropas norte-americanas para a fronteira entre a Síria e a Jordânia, de modo a prevenir um alastramento do conflito a países limítrofes, como é o caso da Jordânia.
Durante o dia de ontem ainda antes deste incidente, o Pentágono confirmou o envio de tropas norte-americanas para a fronteira entre a Síria e a Jordânia, de modo a prevenir um alastramento do conflito a países limítrofes, como é o caso da Jordânia.
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