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F-18 da US Navy e Su-30 malaios sobrevoam o USS George Washington Foto: US Navy/Jennifer Villalovos |
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Um SH-60 em aproximação ao contra-torpedeiro USS McCampbell Foto: US Navy/Justin Johndro |
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As fragatas malaias RMN Jebat e RMN Lekiu escoltam o USS George Washington Foto: US Navy/Jennifer Villalovos |
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Um Sikorsky SH-60F larga carga no convés do USS George Washington Foto: US Navy/Tatiana Avery |
A Marinha norte-americana (US Navy) tem vindo a desenvolver nas últimas semanas, exercícios aero-navais envolvendo dois porta-aviões nucleares USS George Washigton e USS John Stennis e respetivos grupos de apoio.
Até aqui nada de novo, a não ser a particularidade destes estarem a decorrer no Mar da China, uma área do globo particularmente sensível desde que foi despoletada a disputa territorial das ilhas Diaoyu/Senkaku entre a China e o Japão. Nos acordos decorrentes da capitulação japonesa no final da II Guerra Mundial, o Japão ficou obrigado a prescindir de meios de guerra ofensivos, sendo a sua defesa assegurada se necessário pelos EUA. Esta presença dos porta-aviões nas proximidades da China, é por isso entendida como uma manifestação de apoio por parte dos EUA ao seu aliado nipónico.
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Um F/A-18F Super Hornet desacola do USS George Washigton no Mar da China Foto: US Navy/Brian Abel |
Apesar de oficialmente se tratar de exercícios de "rotina" destinados a "melhorar a interoperabilidade com as forças locais, prontidão e capacidade de resposta a situações de crise, que vão desde operações de combate a assistência humanitária", a presença de tantos e tão poderosos meios aero-navais, não deixou de irritar as autoridades chinesas.
Os exercícios tiveram início no Mar de Andamão, envolvendo também forças malaias, prosseguindo depois pelo Sul do Mar da China, por onde passa cerca de um terço de todo o tráfego marítimo mundial. A plataforma submarina da zona é também rica em petróleo, sendo alvo de disputas por vários países da região, como Vietname, Filipinas, Malásia, Brunei e Taiwan.
Estes exercícios poderão ainda estar relacionados com o recente anúncio por parte da China, da entrada em funcionamento do seu primeiro porta-aviões,
comentada recentemente no Pássaro de Ferro, sendo uma espécie de "recado visual" dos EUA, com o objetivo de por um lado tranquilizar os aliados na região e por outro lembrar às "potências emergentes", que os pratos da balança ainda estão algo desequilibrados para as suas pretensões.
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Foto: US Navy/Kenneth Abbate |
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USS John Stennis (primeiro plano) e USS George Washington (segundo plano) Foto: US Navy/Kenneth Abbate |
é a primeira vez que tenho contacto com o vosso Blogue e os artigos incorporados nele, de antemão dizer, que são preciosos e bem articulados. Serão de grande ajuda para mim, pois sou formado em Relações Internacionais e vocês veêm prestar uma grande ajuda no nosso conhecimento. Obrigado
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