Descolagem de um SU-30MKI. Crédito na foto. |
A esquadra de Su-30MKI
de Sirsa será responsável pela defesa do espaço aéreo do norte da Índia
e estará incluída na estrutura do Comando Aéreo do Norte do país, com
base em Nova Deli, juntamente com outras 15 bases aéreas.
Em agosto de
2010, a Força Aérea Indiana (FAI) instalou pela primeira vez uma esquadra de Su-30MKI
em Tezpur, estado de Assam, no nordeste do país, para contrabalançar a
o crescente poderio aéreo da China. Em março do ano passado, igualmente no estado de Assam, foi
instalada uma outra esquadra de Su-30MKI na base aérea de Chabua. Também existem esquadras de aviões Sukhoi
noutras bases aéreas em zonas fronteiriças da Índia.
Parelha de caças SU-30MKI. |
No entanto, a
força aérea indiana ainda está longe de completar os seus planos de ter
17 esquadras destes caças até 2018 com um total de 272 aparelhos Su-30MKI, considera, ainda assim, o comando militar da Índia.
A Índia adquiriu os primeiros Su-30
em 1997, recebendo da Rússia 50 aparelhos já prontos. Mais tarde foi
assinado um contrato para o fabrico sob licença desses aviões nas
fábricas da corporação aeronáutica indiana Hindustan Aeronautics Limited (HAL).
O Su-30MKI
foi desenvolvido para ter em conta as exigências da FA indiana. O avião
está equipado com dois motores AL-31FP e o seu radar instalado, garante uma
deteção dos alvos a uma distância não inferior a 120-130 km. O caça tem a
capacidade para transportar praticamente todo o espectro de armamento
aeronáutico, num peso total até oito toneladas. A autonomia de voo sem
reabastecimento é de até 3000 km e com um reabastecimento é de até 5200
km.
Num futuro próximo, os Su-30MKI serão equipados com mísseis BrahMos. Esses mísseis já equipam as forças terrestres e a marinha de guerra indianas. Os caças Su-30MKI
equipados com esses mísseis serão uma arma poderosa da FAI. No
futuro ainda está programada a execução do programa do fabrico conjunto
de aviões de quinta geração, considera o diretor do Centro de Análise de
Estratégias e Tecnologias Ruslan Pukhov.
Ainda continua, desta forma, a sua estratégia de posicionamento regional, tendo em conta as suas históricas tensões com o vizinho Paquistão, mas também não perdendo de vista a China com quem partilha uma demografia muitíssimo relevante e, por isso, a hegemonia naquela área do globo, tendo em conta as pressões sobre os recursos essenciais à sobrevivência dos estados.
Panóplia do SU-30. Crédito na foto. |
Ainda continua, desta forma, a sua estratégia de posicionamento regional, tendo em conta as suas históricas tensões com o vizinho Paquistão, mas também não perdendo de vista a China com quem partilha uma demografia muitíssimo relevante e, por isso, a hegemonia naquela área do globo, tendo em conta as pressões sobre os recursos essenciais à sobrevivência dos estados.
Fonte: Rádio Voz da Rússia/Adaptação Pássaro de Ferro
0 Comentários:
Enviar um comentário