Normalmente, nas nossas viagens de treino pela Europa, utilizávamos a Base americana de Chateauroux como ponto de reabastecimento antes de prosseguir a viagem. A razão devia-se ao facto desta base utilizar os meios standard utilizados por nós, para reabastecimento e apoio aos aviões. Por exemplo: os APU (Auxiliar Power Unit) para o arranque dos aviões.
Após termos acabado de chegar vindos de Monte Real, estávamos a assistir ao reabastecimento de combustível e oxigénio quando reparámos numa parelha a aterrar, de aviões que nunca tínhamos visto – F-101 Voodoo.
Por coincidência estacionaram junto dos nossos F-86.
Impressionava ver a diferença de tamanho para as nossas aeronaves. O Voodoo era mesmo grande e o nosso F-86 quase que envergonhado pela sua pequenez.
Mas, o inesperado iria acontecer.
O Comandante da parelha dos F-101, apeia-se e dirige-se de seguida para junto dos F-86. Aproxima-se e com gentileza e meiguice começa a afagar o nariz do avião. Via-se que estava emocionado.
Aproximei-me e ele diz-me: “Tenho saudades deste avião. Estive com ele na Coreia e nunca mais o esqueci. Fazíamos um belo team. Grande avião!”
Cumprimentámo-nos e foi-se embora, mas a olhar para trás.
Nunca me esqueci deste episódio.
Por alguma razão o F-86 foi um avião mítico.
Conseguia absorver-nos a tal ponto, que parecia que o avião e o piloto formavam uma entidade única.
Após termos acabado de chegar vindos de Monte Real, estávamos a assistir ao reabastecimento de combustível e oxigénio quando reparámos numa parelha a aterrar, de aviões que nunca tínhamos visto – F-101 Voodoo.
F-101 Voodoo Foto:USAF |
Por coincidência estacionaram junto dos nossos F-86.
Impressionava ver a diferença de tamanho para as nossas aeronaves. O Voodoo era mesmo grande e o nosso F-86 quase que envergonhado pela sua pequenez.
Mas, o inesperado iria acontecer.
O Comandante da parelha dos F-101, apeia-se e dirige-se de seguida para junto dos F-86. Aproxima-se e com gentileza e meiguice começa a afagar o nariz do avião. Via-se que estava emocionado.
Aproximei-me e ele diz-me: “Tenho saudades deste avião. Estive com ele na Coreia e nunca mais o esqueci. Fazíamos um belo team. Grande avião!”
Cumprimentámo-nos e foi-se embora, mas a olhar para trás.
Nunca me esqueci deste episódio.
Por alguma razão o F-86 foi um avião mítico.
Conseguia absorver-nos a tal ponto, que parecia que o avião e o piloto formavam uma entidade única.
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