Acabei hoje um longo trabalho sobre os MiG na guerra da Guiné. Ao longo da guerra colonial na Guiné, os relatos de actividade aérea suspeita foram sempre uma constante, o que levou o Exército português a enviar alguns meios de defesa aérea para prevenir qualquer ataque vindo dos países vizinhos. A Força Aérea deslocou também um pequeno destacamento de caças F-86, que durante três anos (1961-1964) patrulhou os céus da Guiné. Após a retirada dos F-86, a pequena colónia africana ficou mais sujeita a incursões aéreas inimigas, que ocorreram por diversas vezes na fronteira com a Guiné-Conakry.
Os MiG da Força Aérea Guineana (FAG) nunca chegaram a intervir no conflito, no entanto, aventuraram-se, várias vezes, para lá da fronteira. Sem caças e com um sistema de defesa aérea obsoleto, os portugueses viram-se obrigados a comprar mísseis terra-ar franceses Crotale e Redeye americanos para defender a Guiné, além de tentar adquirir caças franceses Mirage. Apesar dos receios portugueses, os MiG da FAG nunca tiveram qualquer papel relevante na guerra da Guiné. É a história que conto no artigo.
Uma história para ser publicada ainda antes do Verão.
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