Porta-aviões Príncipe de Asturias Foto:Armada Espanhola |
O porta-aviões espanhol "Príncipe de Asturias" parece ter chegado ao fim dos seus dias. O Chefe de Estado Maior da Armada fixou já em "finais de janeiro ou princípios de fevereiro" a deslocação do navio de guerra de Cádiz para Ferrol, onde irá a hasta pública e previsivelmente posterior desmantelamento.
Na cerimónia de desativação do um navio de reabastecimento "Cantabria", o Almirante Muñoz-Delgado informou que o "Príncipe de Asturias" se encontra em fase de "disponibilidade restringida", estando a ser retirados todos os equipamentos que não são necessários para navegação.
A despedida oficial será realizada em Rota, após o que, o navio seguirá finalmente para Ferrol, para a segunda fase de desmantelamento.
Apesar de não ter ainda havido manifestações de interesse pelo navio, a Armada espera que tal venha a suceder, tendo o comprador que assumir os custos inerentes ao processo de desmantelamento.
O porta-aviões Príncipe de Asturias, tinha uma capacidade máxima de 29 aeronaves e foi ativado a 30 de maio de 1988. Após 24 anos ao serviço da Marinha espanhola, será retirado por razões orçamentais, uma vez que a sua remodelação custaria ao Estado espanhol cerca de 100M EUR, quantia inviável em época de cortes orçamentais.
Apesar de ficar assim sem porta-aviões, a Espanha mantém ainda no ativo o porta-helicópteros Juan Carlos I, capaz também de operar aeronaves de asa fixa de aterragem vertical (STOVL) e navios anfíbios da classe Galicia, capazes de transportar e operar vários helicópteros.
Porta-helicópteros Galicia e SH-3 Sea King em primeiro plano |
Fonte: Europress
Adaptação: Pássaro de Ferro
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