Quase 60 anos depois de subir nos céus, o avião-espião U-2 continua a rumar aos limites do espaço, levando a cabo importantes missões de reconhecimento. A novidade é que a tripulação pode agora dispor de um menu gourmet quando em missão.
A afirmação estará algo exagerada, já que apesar de ser verdade a alimentação a bordo, incluindo bacon, bife strogonoff, batatas fritas e tarte de lima, a mesma é ingerida a partir de tubos semelhantes aos de pasta de dentes.
O U-2 ou Dragon Lady como também é conhecido, tem conseguido manter-se operacional por mais de cinco décadas, apesar de todos os avanços tecnológicos ocorridos durante esse período, voando para qualquer ponto do globo a uma altitude de 70.000 pés (cerca de 23.3 km), proporcionando uma plataforma mais flexível do que os satélites ou outras aeronaves. O modelo atual, contudo, é já cerca de 33% maior que os originais e carrega quatro vezes mais sistemas de recoleção de informação, numa larga variedade de sensores.
As suas funções não se limitam contudo às missões militares, sendo também usado pela NASA em pesquisas científicas e tecnológicas.
Voando a altitudes tão elevadas, os pilotos utilizam fatos de voo de quatro camadas, pressurizados, tal como o capacete. Uma vez dentro do cockpit e com o sistema de oxigénio ligado e pressurizado, o movimento dos tripulantes é muito reduzido, durante as 12 horas que as missões duram a maior parte das vezes.
Tubos da "comida gourmet" Foto: USAF |
Esta tecnologia não é de agora, tendo acompanhado as missões em U-2 durante as últimas cinco décadas. As opções de escolha são agora contudo maiores para a alimentação contida nos tubos, a partir de uma escolha feita com base nas sugestões das tripulações.
O processo de elaboração da comida é relativamente simples, passando pela liquefação dos ingredientes e preservação térmica, até à sua utilização.
Fonte: Fox News
Adaptação: Pássaro de Ferro
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