A-10C Thunderbolt II Foto: Jesse Shipps/USAF |
Os pilotos da USAF ainda não avançaram para ciborgues com endoesqueleto de titânio, mas o equipamento que usam já est´ana linha da inteligência artificial. Os avanços na tecnologia já criaram o que há não muitos anos atrás pertencia apenas à realidade virtual.
Durante décadas os pilotos têm confiado em equipamento de deteção e seguimento para identificar e atacar alvos em complicadas situações no terreno. O Esquadrão de Caça 74 da USAF (74FS) qeu utiliza os A-10C Thunderbolt II, prepara-se para dar mais um passo em frente ao ser o primeiro esquadrão operacional a utilizar o novo capacete "Helmet Mounted Cueing System" (HMCS).
Novo capacete HMCS Foto: Eileen Meier/USAF |
O novo sistema será o primeiro totalmente a cores, incluindo monitorização de movimento, mira de armas com a amplitude do movimento de cabeça do piloto e capacidade 24 horas dia e noite.
O novo capacete é integrável com os seus percursores, para diminuir custos de substituição.
Segundo Scott Smith, especialista no novo HMCS, o novo capacete trará "grandes vantagens para os pilotos", que necessitarão de uma certificação de 72 horas para poderem utilizar o novo sistema.
Durante operações reais com vidas em jogo, o tempo é um fator crucial e quando o apoio aéreo for chamado a intervir, o novo sistema de identificação de alvos já terá identificado positivamente o ambiente no terreno "depois basta pressionar num botão e toda a informação será transmitida ao designador de alvos (Targeting Pod), permitindo gerar mais informação. Isto reduz o tempo necessário para identificar o que procuramos", disse o Cap Ian Whiteman piloto do 74 FS.
Para já, apenas os A-10 e F-16 da Guarda Aérea Nacional (ANG) e Unidades de Reserva receberão o HMCS.
O anterior capacete JHMCS em uso em grande parte das forças aéreas que usam os modelos mais recentes de F-16 |
Os F-16 e F-15 utilizavam já um sistema semelhante (JHMCS) que projeta a informação num visor de grandes dimensões. O novo modelo apresenta a simbologia num pequeno e leve monóculo, sendo também mais user friendly, permitindo além disso manter a filosofia HOTAS (Hans On Throttle and Stick), o que significa que o piloto não terá que retirar as mãos dos comandos de voo, para comandar o sistema, com todos os ganhos que isso implica em termos de eficiência e eficácia em voo.
Fonte: USAF
Adaptação: Pássaro de Ferro
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