sábado, 20 de abril de 2013

APANHAR PERDIZES À MÃO (M959 - 109PM/2013)

SE-3160 Alouette III      Foto:Autor desconhecido

Essa de apanhar perdizes à mão é interessante e até dá treino aos pilotos, mas em contrapartida, à custa de uma extrema fadiga da pobre perdiz.
Como saberão, a margem Sul do rio Tejo é composta por uma zona de planície com uma fauna interessante (esta explicação é para os não conhecedores da zona).
Na altura, estando nas OGMA, tinha começado a voar o Alouette III e iniciaram-me nessa "caça".
Dirigíamo-nos para a orla entre a planície e o começo da zona arbórea e aí em voo lento, rapidamente se fazia levantar as ditas perdizes. Escolhia-se uma e o treino de pilotagem era seguir atrás da "vítima" e orientá-la para uma zona sem obstáculos. Entretanto, como não podia deixar de ser, o animal cansava-se, sendo obrigado a fazer um pouso forçado, ficando paradas absolutamente exauridas.
A seguir aterrava-se ao lado do animal e muito simplesmente pegava-se nele. 
Para meu “descanso” moral, nunca comi nenhuma.
Total de horas efectuadas em Alouette III: 76:15 h


Texto: Cap (Ref) Fernando Moutinho

1 Comentários:

Miguel disse...

Fiz isso em Sta Margarida, entre os sobreiros, mas para apanhar coelhos - fazia estacionário sobre ele e o mecânico ou outro militar saltava e apanhava-o. Também apanhávamos patos na zona de Golegã, voávamos atrás deles até caírem mortos de fadiga...
Depois havia sempre um cozinheiro.

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