Westland Sea King de SAR da RAF Foto:RAF |
Ao fim de 70 anos, chegou ao fim a Busca e Salvamento (SAR) aérea realizada pela Força Aérea (RAF) e Marinha (Royal Navy) do Reino Unido.
Num negócio de 1600M GBP (cerca de 1900M EUR ao câmbio atual) as operações de resgate em terra e no mar por meios aéreos nas ilhas britânicas, serão entregues à empresa privada texana Bristow.
Com início em 2015 e válido até 2026, o contrato prevê a redução das atuais 12 bases de busca e salvamento, para apenas 10 (os serviços em Portland e Dorset serão fechados), espalhadas por toda a Grã-Bretanha.
Imagem: The Times |
A opção de privatizar o serviço, largamente impulsionada pela data de fim de vida dos helicópteros Sea King, que asseguram atualmente o serviço, que se situa em 2016, tem levantado controvérsia, tanto pelas dúvidas na qualidade futura dos serviços, como pelas implicações que terá na reorganização de meios humanos e infraestruturas.
Um dos pilotos que poderá ficar sem trabalho é mesmo Sua Alteza Real o Príncipe William, piloto de SAR na RAF. Pilotos e pessoal de apoio, poderão contudo ser incorporados nos novos serviços.
Segundo alguns dos protestos no entanto, o assunto de maior gravidade são mesmo as exigências de raio de alcance para os novos helicópteros (previsivelmente os Agusta AW189), inferiores às atuais cumpridas pelos Sea King, em cerca de metade das bases. Existe também desconfiança relativamente à capacidade das tripulações civis em manter os mesmos níveis dos militares até agora, bem como em cumprir com todas as atividades necessárias.
Sikorsky S-92 de SAR da Bristow Foto:Bristow |
A Bristow, que atua já atualmente no Reino Unido, principalmente em serviços de transporte para plataformas energéticas offshore, contrapôs alegando que a utilização de helicópteros mais recentes permitirá por exemplo reduzir o tempo de resposta aos pedidos de socorro em cerca de 20% e que civis vêm já cumprindo missões SAR há mais de 30 anos com grande sucesso.
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